Por José Fernando Vilela
Foi dado o “start” para as eleições de 2022 no DF. As movimentações para construir alianças para o ano que vem estão em um ritmo intenso
Com as mudanças que ocorreram na legislação eleitoral nos últimos anos, os partidos e grupos políticos passaram a se preparar para a próxima disputa assim que se inicia um novo mandato. Essa é uma estratégia primordial para aqueles que querem continuar na política.
Aqui no DF, desde que o governador Ibaneis Rocha (MDB) declarou no dia 9 de maio que pretende se candidatar à reeleição, os bastidores da política brasiliense ficaram mais agitados. Ibaneis passou a ser o candidato preferido de muitos e preterido por poucos.
Está perceptível aos olhos de quem acompanha a política local que os grupos políticos vêm agindo para consolidar suas articulações e alianças com o intuito de não ter surpresas em 2022.
No campo das candidaturas majoritárias, em especial para o GDF, o enfrentamento nas urnas deve ocorrer entre o grupo liderado por Ibaneis contra um dos candidatos que se declaram oposição ao seu governo.
As últimas sondagens feitas junto aos eleitores apontam que o emedebista lidera as intenções de votos com uma vantagem considerável. Com isso, em questão de tempo o atual chefe do Buriti passará a ser atacado pelos seus adversários com o objetivo de desconstruir sua gestão.
Já em relação as candidaturas proporcionais, essas sim vão dar muita dor de cabeça, principalmente no que tange a composição das nominatas dos partidos. Na disputa passada, as coligações salvaram muitos políticos em final de carreira e sepultaram um bocado.
Na eleição do ano que vem, os partidos devem concentrar seus esforços (e recursos) em candidatos que têm ou terão um bom desempenho nas urnas. É natural e legítimo que as legendas invistam em postulantes que vão garantir a sua sobrevivência.
Diante desse cenário, os lobistas e coordenadores de grupos políticos e partidos estão na caça de pretensos pré-candidatos. Nesse sentindo, tem gente oferecendo até o que não tem para cooptar o futuro aliado. A ideia é dispor de nomes que honrem o partido nas urnas. Na verdade, o que se vê são articulações que atendem os interesses de uma minoria.
As eleições de 2022 já começou, só não vê quem não quer ou está se fazendo de bobo a espera da oportunidade ideal. Nesse jogo, político amador não tem vez.
Fonte: Expressão Brasiliense