Programa Educador Esportivo Voluntário vai beneficiar 12 mil pessoas. Profissionais de atividades físicas vão receber auxílio mensal de até R$ 800
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quinta-feira (13), um programa para levar prática esportiva gratuita à população e movimentar a economia. É o projeto Educador Esportivo Voluntário (EEV), que vai permitir a centenas de pessoas com formação ou experiência em atividades físicas e esportivas ensiná-las a quem precisa e receber um auxílio financeiro como contrapartida. A previsão de investimento é de R$ 3,5 milhões em um ano e beneficiar inicialmente 12 mil pessoas.
Iniciativa vai beneficiar milhares de pessoas, entre professores e alunos, e a intenção é contemplar as 33 regiões administrativas do DF. Inscrições para educadores e alunos vão ocorrer pelo site da Secretaria de Esporte e Lazer | Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Para os interessados em ensinar alguma prática esportiva, o programa é destinado a maiores de 18 anos, com formação ou estudantes de Educação Física e também àqueles que tenham experiência com algum esporte. Os inscritos não podem possuir vínculo funcional ou empregatício com a administração pública. Para a população, na condição de aluno, não há limitação de idade para participar.
“Existem diversos educadores voluntários que ajudam crianças e jovens na preparação para os esportes. É uma ideia que nos inspira muito porque nós vamos ajudar pessoas a prestar serviço social para a formação dos nossos jovens e crianças. Pretendemos atender 25 mil crianças e adolescentes no DF e queremos dobrar esse número para mil educadores”Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal
As aulas e oficinas vão ocorrer em equipamentos esportivos indicados pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), administradora do programa. Aos inscritos na condição de educadores voluntários será concedido o auxílio no valor mensal de até R$ 800.
“Existem diversos educadores voluntários que ajudam crianças e jovens na preparação para os esportes. O que estamos fazendo é dar uma remuneração para eles se deslocarem e terem uma renda com esse trabalho que já desenvolvem. É uma ideia que nos inspira muito porque nós vamos ajudar pessoas a prestar serviço social para a formação dos nossos jovens e crianças. Pretendemos atender 25 mil crianças e adolescentes no DF e queremos dobrar esse número para mil educadores”, projeta o governador Ibaneis Rocha.
Iniciativa
A iniciativa vai beneficiar milhares de pessoas, entre professores e alunos, e a intenção é contemplar as 33 regiões administrativas do Distrito Federal. As inscrições para os educadores e alunos vão ocorrer pelo site da Secretaria de Esporte e Lazer.
“Vamos priorizar aqueles que atendem maior quantidade de alunos e queremos colocar o programa em todas as cidades. De início, são 120 vagas exclusivas para profissionais de educação física, depois mais 280 abertas a estudantes e pessoas ligadas ao esporte. Essa ajuda de custo vai auxiliar as pessoas e incentivar a prática de esporte. Esporte também é saúde”, afirma a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira.
Mantenedora do projeto social Sport Club União, de Samambaia, Suellen Guedes comemora a iniciativa. Ela pretende auxiliar ainda mais as 180 crianças e adolescentes atendidas na cidade semanalmente com aulas de futebol em um campo sintético. “Vai ser uma ajuda imensa onde poderemos adquirir material, bola, mais lanche para eles porque muitos não têm refeição em casa. O programa vai ajudá-los a crescer e nos ajudar”, vibra.
Secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Luiz Galvão destacou que a “atividade física e o trabalho voluntário são importantes para resgatarmos os jovens da criminalidade e tirarmos pessoas do sedentarismo para enfrentarmos esse momento de crise sanitária”.
Deputada federal e idealizadora do Educador Esportivo Voluntário (EEV) enquanto secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão disse que vai continuar trabalhando no sentido de fortalecer o orçamento distrital para o Esporte. Segundo a parlamentar, o EEV vai “tirar pessoas da miséria e crianças das ruas. Quantos voluntários passam dificuldades e não têm o que comer dentro de casa? O programa vai ajudar essas pessoas também”, reforça.