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Fraga: “Posso ir para o PL sim, por que não?”

Afastado do parlamento desde 2018, mas ligado na política no dia-a-dia, o ex-deputado federal Alberto Fraga afirmou que vem com tudo para voltar à Câmara Federal. Para isso desde outubro vem conversando com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto

Por Poliglota…

Desde o falecimento de sua esposa, Mirta Fraga, em maio desse ano por complicações da Covid-19, Fraga viveu seu luto, recolheu-se na sua dor e agora, passados quase 6 meses começa a voltar à ativa na sua jornada política.

O presidente do DEM DF disse ao portal que seu objetivo é voltar ao parlamento pela porta da frente, como sempre foi sua carreira política. Considerado até mesmo por colegas de parlamento como um dos mais experientes e articulador político que a Casa já teve, Fraga acredita que por ter seu eleitorado cativo que respeitam seu trabalho existe essa possibilidade sim: “Meus votos em Brasília sempre foram frutos de um trabalho sério e comprometido que realizei para a sociedade brasiliense. Sempre foram votos de confiança e opinião. Antes mesmo de Bolsonaro ser presidente, e óbvio que ser amigo de um presidente conta bastante, minhas eleições na Câmara nunca dependeram dele”, disse.

Não existe rompimento e inimizade com Bolsonaro

A morte de Mirta abalou Fraga. Foram mais de 40 anos de convivência

As especulações acerca do rompimento de Fraga com Bolsonaro foram desmentidas por ele. Segundo Fraga, uma amizade de longos anos não se rompe de um dia para outro. “Isso tudo é fofoca e conversa de adversários políticos. Tenho uma relação muito boa com o presidente Bolsonaro. Trocamos ideias volta e meia e sempre sou convidado por ele para um café no Alvorada. Claro que a forte comoção da perda de uma pessoa querida que conviveu comigo por mais de 40 anos, como foi minha esposa Mirta, me abalou e me afastei não só de Bolsonaro, mas também de muitos amigos, por uma questão lógica. Uma coisa natural diante de um fato inesperado que me abalou profundamente”, afirmou.

A fusão do PSL com o DEM, formando o Partido União Brasil, é um fator que deverá mexer com a estrutura de muitas representações regionais. Fraga condicionou sua permanência ao novo partido se continuar como presidente regional da sigla no DF. “Se não for assim, até porquê temos uma história de conquistas aqui na capital federal, já conversei com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto e as portas estão abertas para minha filiação. A vinda do presidente para o PL, na minha avaliação, foi muito boa e a legenda tende a crescer muito, talvez se tornando a maior do Congresso Nacional em 2022/23”.

Oriundo da Polícia Militar do DF (é coronel da reserva), Fraga acredita que sua história na corporação terá um peso muito positivo nessa sua possível volta ao cenário político do DF. “Tenho um carinho e respeito muito grande pela minha corporação e torço para que consigamos sempre o melhor. Enquanto estive na Câmara fiz o possível para que nossos anseios fossem atendidos. Nem sempre conseguimos o que queremos, mas jamais carregaremos as decepções por falta de empenho. As instituições policiais militares de vários estados hoje estão muito bem representadas no Congresso e precisamos fazer a mesma coisa com nossa bancada federal. E se quisermos isso, temos que ter a sapiência na hora de escolhermos nossos representantes”, finalizou Fraga.

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