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Forças de segurança agradecem a governador Ibaneis Rocha o reajuste salarial

Em reunião nesta terça-feira (2), o chefe do Executivo recebeu os representantes das corporações e destacou a atuação integrada que tem permitido avanços históricos nos últimos anos

O governador Ibaneis Rocha recebeu, nesta terça-feira (2), no Palácio do Buriti, representantes das forças de segurança do Distrito Federal. Eles foram agradecer a assinatura da Medida Provisória da Segurança Pública e do Projeto de Lei das Carreiras, que garantem a recomposição salarial de policiais civis, militares e bombeiros. O encontro também marcou o agradecimento do Governo do Distrito Federal (GDF) pelo trabalho integrado das corporações e pelo apoio parlamentar que viabilizou o acordo.

Durante o encontro, Ibaneis afirmou que seguirá lutando pela paridade salarial com a Polícia Federal. “O governo federal resolveu alterar [o reajuste], mas a gente, na medida do possível, conseguiu um avanço muito grande ao longo desses 7 anos, mostrando que é possível remunerar as forças de segurança, que prestam um serviço de qualidade para a comunidade”, afirmou. “A nossa principal missão em 2018 foi unificar as forças de segurança e o resultado está nos números: temos os melhores policiais e bombeiros do país. Temos as corporações mais unidas”, acrescentou o chefe do Executivo.

“Recebemos o DF com as delegacias fechadas e avançamos com a reforma e construção de novas unidades, além de quartéis e batalhões. Meu compromisso e da [vice-governadora] Celina Leão é continuar avançando e valorizando as forças de segurança”, pontuou Ibaneis Rocha.

O governador também agradeceu o empenho das áreas técnicas. “Encaminhamos o reajuste para vocês, policiais militares, civis e bombeiros. Esse reajuste foi em reconhecimento ao belíssimo trabalho que vocês fazem no Distrito Federal”, disse. Ele lembrou que a proposta inicial do GDF previa um índice maior. “Infelizmente, o governo federal vetou a proposta, mas tenho certeza de que vamos continuar batalhando para que a sonhada paridade aconteça.”

Participaram da reunião a vice-governadora Celina Leão; o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha; o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar; o secretário de Economia, Daniel Izaias de Carvalho; a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Moisés Alves Barcelos; o delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho; e os deputados distritais Wellington Luiz, presidente da CLDF, Hermeto e Roosevelt.

“O reajuste é uma síntese do empenho de todas as áreas em fazer os esforços valerem”

Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública

Durante o encontro, o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, disse que o “reajuste é uma síntese do empenho de todas as áreas em fazer os esforços valerem”. Já o presidente da CLDF, Wellington Luiz, afirmou que muitos policiais chegaram a perder a esperança de obter o reajuste, mas que o trabalho do governo local foi essencial. Já o deputado Hermeto ressaltou que quem fez as contas, economizou e organizou o orçamento foi o GDF, tornando esse momento possível.

Reajuste de até 28,40% pago em duas parcelas

A recomposição salarial é resultado das negociações firmadas nos fóruns de diálogo criados pela Lei nº 14.724/2023 e consolidadas nos Termos de Negociação Salarial nº 1/2025 (PCDF) e nº 2/2025 (PMDF e CBMDF).

Os índices variam conforme o posto e a graduação. Para PMDF, CBMDF e PCDF, entre 19,60% e 28,40%, no acumulado 2025-2026, com pagamento em duas parcelas: dezembro de 2025 e janeiro de 2026.

Para militares dos ex-territórios, o reajuste é de 24,32%, dividido igualmente entre dezembro de 2025 e janeiro de 2026.

Na Polícia Civil, os índices vão de 24,43% (terceira categoria) a 27,27% (categoria especial).

A medida também atualiza o auxílio-moradia de PMs e bombeiros, com aumento de 11,5% em dezembro de 2025 e 11,5% em janeiro de 2026.

Impacto orçamentário

De acordo com a Secretaria de Economia, os reajustes previstos terão impacto crescente nos próximos anos. Em 2025, a projeção é de R$ 193.082.394, considerando R$ 52.339.184 destinados à PCDF; R$ 41.779.223 ao CBMDF; e R$ 98.963.987 à PMDF.

Em 2026, o valor total estimado sobe para R$ 2.468.607.356, com R$ 738.282.241 para a PCDF; R$ 532.308.999 para o CBMDF; e R$ 1.198.016.117 para a PMDF.

Já em 2027, o impacto total previsto é de R$ 2.485.385.628, distribuídos em R$ 738.282.241 para a PCDF; R$ 539.949.290 para o CBMDF; e R$ 1.207.154.097 para a PMDF.

Agência Brasília

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