Por Toni Duarte
A hegemonia política do governador do DF, que irá para a reeleição em 2022, enterra candidaturas como a de Reguffe ao Buriti. Ficou só candidatos nanicos sem futuro
Faltando pouco mais de 10 meses para as eleições majoritárias de 2022, o governador Ibaneis Rocha (MDB), segue sem adversários definidos.
A candidatura do senador José Antônio Reguffe(Podemos), ao governo do Distrito Federal, se desintegra diante das dificuldades de construir uma aliança em meio ao saco de gatos que virou a oposição.
Fora Reguffe, eleito, em 2014 com pouco mais de 800 mil votos, partidos como PT, PDT, Verde e PSB se apresentam com “candidatos nanicos” sem musculatura política e eleitoral capaz de conquistar o Buriti.
Uma reportagem da Revista Veja, desta semana, assinada pelo jornalista Rafael Moraes Moura, revela que “entre todos os 27 governadores, Ibaneis talvez seja o que começa a caminhada rumo à reeleição em situação mais confortável”.
A análise da Veja aponta, que “as pesquisas mostram que o governo Ibaneis Rocha é bem avaliado pela maioria da população, com 52% de aprovação entre os eleitores do DF“.
E crava ainda: “Há várias explicações para esses bons índices, mas a principal delas é a velha e infalível combinação de dinheiro em caixa com obras“.
Mesmo com todas as dificuldades financeiras e econômicas provocadas pela pandemia, neste longo período de 1 ano e oito meses, o governo cuidou das pessoas e investiu pesadamente, sem parar, em centenas de obras, atingindo, em menos de dois anos e 10 meses de gestão, uma marca jamais alcançada por governos anteriores.
Para 2022, o governador Ibaneis dispõe de um gordo orçamento em caixa para fechar com placa de ouro o seu primeiro mandato o que lhe encoraja a disputar a reeleição.
No tabuleiro político do DF, muitos gostariam de ir para o enfrentamento nas urnas contra Ibaneis Rocha.
Até mesmo alguns conhecidos “aliados” que deixa o governador de olhos e ouvidos atentos para não ter que repetir a famosa e lendária frase “Até tú, Brutus!”.
Afinal, punhaladas pelas costas existem na política desde a Roma antiga.
No entanto, quando percebem que Ibaneis faz política com inteligência, motivado pelos bons resultados das pesquisas, que lhe colocam à frente da corrida, os adversários que se consideram “taludos”, sejam eles de oposição ou da base aliada, agem com cautela ou medo.
Já os nanicos são candidatos ao Buriti apenas como um faz de conta.
Outros pensam em disputar a mesma cadeira que hoje ocupam, que pode ser o caso de Reguffe.
E tem ainda aqueles que pensam que o melhor caminho é ocupar uma cadeira vitalícia do TCU. Adivinha quem?
Fonte: RADAR DF