Mas se esquece que seu maior amigo, confidente e cúmplice, Marcos Valério, delatou suposta relação entre o PT e a facção. Um hipócrita mesmo
Lula disse que facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), tiveram mais facilidade para comprar armas durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. “Antigamente, comprar uma arma era muito difícil”, disse o petista. “Os bandidos roubavam da polícia, matavam para roubar.”
Segundo Lula, “o mentiroso legalizou a compra de armas”. “Quem deve estar comprando armas deve ser o PCC, o Comando Vermelho”, acusou o ex-presidente, durante ato político no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP). “Devem ser essas pessoas que querem armas.”
Caso volte ao Palácio do Planalto, Lula prometeu acabar com a política do governo que garante a legítima defesa: “No lugar, vamos ter decretos de livros”.
“Percebeu que ele não tem coragem de fazer comício?”, interpelou o petista, depois de falar sobre as armas, para a plateia de esquerda. “Quando ele vai, é para fazer comício com militares, para fazer comício com os militantes dele.”
PCC tem ligação com o PT de Lula, segundo Marcos Valério
Em delação, o lobista Marcos Valério disse à Polícia Federal que o PT e o PCC mantinham relações estreitas. Valério revelou que Ronan Maria Pinto, empresário do ramo dos transportes, chantageava o então presidente Lula, para não revelar o segredo que comprometeria o partido: a existência de um esquema de arrecadação ilegal de recursos para financiar os petistas. Valério afirmou que soube da suposta chantagem contra Lula depois de conversar com Sílvio Pereira, então secretário-geral do PT.