O debate intitulado, “Quem nos Cuida da Polícia?”, organizado pelo deputado estadual pelo PT, Renato Freitas, fez críticas ao trabalho das forças policiais e teve o pedido pelo fim da polícia por parte de alguns dos participantes
Com informações BandaB.com.br
Um evento na Universidade Federal do Paraná (UFPR), na última sexta-feira (25), terminou em bate-boca e gerou revolta no Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol). O debate intitulado, “Quem nos Cuida da Polícia?”, fez críticas ao trabalho das forças policiais e teve o pedido pelo fim da polícia por parte de alguns dos participantes. Em nota, a UFPR afirmou se tratar de um evento informal e que não retrata a posição da universidade.
Durante o debate houve, principalmente, críticas ao trabalho das forças policiais. Como contraponto, o advogado criminalista, Jeffrey Chiquini, defendeu o trabalho dos policiais, o que gerou bate-boca.
“A polícia brasileira é a mais punida no mundo e a nossa polícia é formada por muitos negros. A polícia não vai acabar e não vai existir desmilitarização. A população quer segurança pública. Luto pelos direitos humanos também dos policiais”, afirmou o advogado. Assista abaixo:
Após esse discurso, o advogado alegou ter sido expulso do evento. Conforme vídeo abaixo, é possível ver o momento em que ele deixa a sala e discute com alguns dos participantes:
Sindicato se manifesta
Em defesa dos policiais e criticando o evento, a presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) Valquiria Gil Tisque, se manifestou neste domingo (27) em vídeo nas redes sociais.
“Total repúdio ao evento na UFPR, em que foi debatido política de ódio à polícia, em que se falou que a polícia precisa acabar e trabalha para matar. Nós queremos manifestar o nosso repúdio e queremos agradecer o advogado Jeffrey Chiquini, que afirmou que os policiais têm sim direitos. Vocês acham que ninguém deve ser preso? Isso foi decidido no evento da UFPR. Onde já se viu isso? Não trabalhamos para matar, mas sim para servir e defender”, afirmou.
O que disse a UFPR
A assessoria de comunicação da UFPR limitou-se a enviar uma justificativa através de uma minúscula nota:
“Este evento não foi um evento oficial da UFPR e não retrata a posição da universidade. As posições institucionais são debatidas de forma democráticas nos conselhos superiores da UFPR”.
Vergonhoso um parlamentar que deveria zelar pela fiscalização das Leis e da valorização das instituições se preze a um desserviço destes.