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‘Escola em casa DF’: volta às aulas não presenciais começa hoje

As atividades propostas pelos professores estão disponíveis tanto na plataforma Google Sala de Aula quanto em materiais impressos para os alunos com dificuldade de acesso à internet

O ano letivo da rede pública de ensino do Distrito Federal será retomado hoje, com atividades não presenciais. A participação dos quase 460 mil estudantes nas aulas do programa Escola em Casa DF passa a ser obrigatória e contará como presença. As atividades propostas pelos professores estão disponíveis tanto na plataforma Google Sala de Aula quanto em materiais impressos para os alunos com dificuldade de acesso à internet.

Para entrar nas salas virtuais da plataforma, é necessário que o estudante crie um e-mail (com @estudante) e gere uma senha para primeiro acesso, por meio do site www.escolaemcasa.se.df.gov.br. As turmas já estarão criadas. Se encontrar dificuldades em achá-las, o aluno precisará entrar em contato com as escolas para obter um código de acesso.

A partir de hoje, também está liberado o acesso ao aplicativo do Escola em Casa DF, criado pela secretaria em parceria com o Laboratório Avançado de Pesquisa, Produção e Inovação em Software (Lappis), da Universidade de Brasília (UnB). Ele estará disponível para o sistema Android, na PlayStore, e, em breve, também na Apple Store, para iOS.

A expectativa da Secretaria de Educação é de que até o fim de julho esteja disponível ainda o pacote gratuito de dados para estudantes e professores com o sistema de cobrança reversa. Por meio dele, a secretaria arcará com o custo do acesso à internet. O edital de credenciamento das operadoras será publicado esta semana. Assim, será possível acessar todos os conteúdos e links postados no Escola em Casa DF gratuitamente. Os dados de acessos a sites fora da plataforma, no entanto, serão cobrados do próprio estudante, responsável ou professor.

A distribuição de material impresso ocorrerá não apenas para os estudantes que tenham limitação de acesso a aparelhos eletrônicos ou à internet, mas, também, para aqueles que precisam de atividades mais lúdicas, caso de alguns dos matriculados no ensino especial, por exemplo. Esse conteúdo será disponibilizados nas escolas, que ficaram responsáveis por mapear os estudantes que optaram pela modalidade e por organizar à distribuição, obedecendo às normas sanitárias de combate à proliferação do coronavírus.

A cada 15 dias, as atividades impressas devem retornar às escolas para que os professores possam avaliá-las e aferir a presença a partir desse retorno.

Suspensão

O retorno das atividades presenciais para estudantes da rede pública segue sem data definida. A partir de 3 de agosto, começa a retomada, por etapas, de procedimentos administrativos e pedagógicos. Será o momento de gestores e professores iniciarem a preparação para a retomada. As aulas nas escolas do DF estão suspensas desde março, quando o governador Ibaneis Rocha (MDB) editou decreto que previa medidas de isolamento social para conter a disseminação do vírus. As unidades particulares têm autorização para retomada do ensino presencial a partir de 27 de julho.

Por Mariana Neiderauer

Fonte: Correio Braziliense

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