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ESCÂNDALO: Sócio do ministro da propaganda de Lula recebeu R$12 milhões de empresas do governo

Caixa e Embratur repassaram R$2 milhões a produtora de sócio do ministro Sidônio

A produtora de um sócio do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, recebeu R$12 milhões de duas estatais do governo Lula (PT), nos últimos dois anos. A Caixa Econômica Federal e a Embratur realizaram os pagamentos para a produtora Macaco Gordo, que pertence a Francisco “Chico” Kertész, sócio de Sidônio na agência de publicidade M4 Comunicação e Propaganda (atualmente Nordx).

A M4 foi aberta em 2022 para trabalhar na campanha de Lula e, como Nordx, presta serviços para o diretório nacional do PT. As informações são do jornal Estado de S.Paulo, a quem o ministro afirmou que não interferiu em favor das contratações e que se afastou da gestão de suas empresas após virar ministro de Lula. O ministro da propaganda do governo permanece no quadro societário da agência, mas não pode mais ser sócio-administrador da empresa desde que assumiu o cargo no Palácio do Planalto.

Segundo o jornal, a relação comercial entre Sidônio e Kertész precede a empresa M4. A produtora Macaco Gordo presta serviços há diversos anos para a agência de publicidade de Sidônio (Leiaute) na execução dos contratos de publicidade do governo petista da Bahia, mas sem prestar serviços ao governo federal.

Chico Kertész também fez visitas ao Palácio do Planalto entre janeiro e junho para se encontrar com Sidônio, segundo o Estadão. O ministro de Lula não explicou as visitas, enquanto o dono da Macaco Gordo disse que os encontros foram “de cunho pessoal, sem que jamais tenha sido tratado das atividades [da produtora]”.

Sócio e produtora

As estatais não transferem o dinheiro diretamente para a produtora, que recebe através das agências de publicidade vencedoras das licitações dos órgãos. As agências executam campanhas à medida que são elaboradas e subcontratam empresas especializadas na produção.

O dono da produtora Macaco Gordo disse ao jornal que a empresa tem mais de 5 anos no mercado e foi escolhida por apresentar qualificação técnica e menores preços, e a contratação decorre de “concorrência interna”. O ministro disse que não interferiu em favor das contratações na Caixa e na Embratur, e em nenhum outro órgão público.

Com informações Diário do Poder

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