Hoje, o Brasil assistiu a mais uma demonstração de coragem, honra e sacrifício daqueles que, mesmo diante da incompreensão e do risco, seguem firmes na defesa da sociedade: nossas forças Policiais.
A operação deflagrada nas comunidades do Rio de Janeiro não é apenas um ato de enfrentamento armado — é um grito de resistência da ordem contra o caos, da lei contra o domínio do medo, da civilização contra o poder paralelo do crime.
É preciso dizer, com todas as letras: sem o enfrentamento direto e decidido, a sociedade continuará refém.
A criminalidade organizada não se dissolve com discursos, mas com ação. Cada operação representa uma linha traçada entre a submissão e a coragem; entre o Estado de Direito e a anarquia.
A história mostra que toda nação que se rendeu ao discurso da omissão foi engolida pela violência. Nos Estados Unidos, no início do século XX, as máfias italianas e irlandesas dominaram cidades inteiras — Nova York, Chicago, Detroit — impondo terror, corrupção e morte.
Foi o combate incansável das forças Policiais, o sangue derramado de agentes do FBI e de homens comuns, que reconduziu aquele país ao eixo da lei. O mesmo se viu na luta contra os grandes cartéis de drogas na América Latina: vidas foram perdidas, mas o sacrifício pavimentou sociedades mais seguras.
No Brasil, não é diferente. A criminalidade de hoje é sofisticada, armada, articulada, e não hesita em transformar bairros inteiros em zonas de guerra. Por isso, a Polícia é e continuará sendo a última trincheira da ordem pública.
Cada agente tombado em operação representa o preço mais alto da paz que todos almejam, mas poucos têm coragem de defender. Se há luto, há também orgulho.
Orgulho de saber que aqueles homens e mulheres escolheram servir a um ideal que vai além de si mesmos — o ideal de uma Sociedade livre do domínio da barbárie.
O sangue Policial derramado nas vielas do Rio é o mesmo que alimenta a chama da justiça e da soberania do Estado brasileiro. É o tributo que a liberdade cobra dos que a defendem de verdade.
O Brasil precisa compreender que não há democracia sem ordem, nem paz sem Autoridade. As forças Policiais são o escudo que separa o cidadão de bem da lei do mais forte.
Desarmar moralmente nossas Polícias é entregar o país aos criminosos. Por isso, cada operação, por mais dura que seja, é um passo em direção a uma nação mais firme, mais justa e menos refém.
Que a memória dos que tombaram hoje não se perca. Que ela inspire os que permanecem na linha de frente. E que a sociedade, enfim, reconheça que a farda que sangra é a mesma que protege.
Alexandre Luna, via redes sociais





