A oposição à chapa do prefeito Pabio Mossoró (MDB), apoiada pela base do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), não consegue surfar nas ondas da olimpíada Valparaisense para as eleições de outubro
No último dia 4, domingo, Caiado e seu staf estiveram presentes na convenção do MDB para referendar a candidatura de Marcus Vinícius (MDB) a prefeito de Valparaíso. O pré-candidato tem o apoio do atual prefeito, Pábio Mossoró (MDB), que acredita na continuidade do trabalho em busca do melhor para a população do município.
O palanque estava cheio. Além das duas maiores autoridades, Caiado e Pabio Mossoró, estiveram presentes o vice-governador Daniel Vilela (MDB), a senadora Leila do Vôlei (PDT-DF), a primeira-dama Gracinha Caiado e os deputados Jaqueline Silva (MDB-DF), Célio Silveira (MDB-GO) e Zeli Fritsche (UB). A coligação é composta por dez partidos (MDB, União Brasil, PDT, Podemos, Avante, Democracia Cristã, Agir, PSD, PRTB e Progressistas) e 140 candidatos a vereador. Um grupo extremamente forte.
Mossoró defendeu a continuidade do projeto administrativo que ele próprio conduziu nos últimos anos e reforçou que o bom relacionamento de Marcus com o governador e o vice podem trazer benefícios para o município. “Vamos mostrar a força das parcerias, do trabalho em conjunto e como isso transforma a cidade e melhora a vida da população”.
Yvelônia é fogo de palha
Credenciada por um vídeo da amiga Michelle Bolsonaro, ao lado do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, declarando um tímido apoio a ex-secretária Nacional de Assistência Social de seu governo, a pré-candidata vai “tirando onda”.
Mas nos bastidores da política local, dizem os eleitores, as chances da ex-secretária são muito remotas. Primeiro porque é considerada uma “forasteira”, que só dá o ar da graça em período eleitoral e, segundo, que o motivo do vídeo de Michelle foi apenas uma forma de vingança contra o pré-candidato Zé Antonio (PL) que se aliou a Leda Borges (PSDB), mas que sabe que Yvelônia não tem capital político para desbancar Marcus Vinicius, Pabio Mossoró e seu grupo.
Michelle, inclusive, criou um canal dentro do PL Mulher para receber denúncias de pré-candidatos filiados ao seu partido que estivessem fazendo alianças com partidos de esquerda, que apoiam o atual presidente Lula da Silva. Zé Antonio não levou à sério…
Buteco de Zé e Leda não colou
No início dessa semana, após a convenção da coligação composta pelos partidos PL, PRD, PSDB, Cidadania, Republicanos, PMB e Mobiliza, de Zé Antonio e Leda, a debandada começou a acontecer. Realizada na segunda-feira (5) em um ”Boteco” (Vira Copos em Céu Azul), que desagradou a ala evangélica do partido, nem o presidente do PL Goiás, senador Wilder Morais compareceu, mandando sua assessora orçamentária Raquel Amaral para representa-lo.
Mas o martírio de Zé e Leda só estava começando. Além das declarações em vídeo de Michelle e Bolsonaro, desprezando a chapa “Ze/Leda”, direcionando apoio a pré-candidata Maria Yvelônia, amiga pessoal de Michelle e Ex-Secretária Nacional de Assistência Social no governo Bolsonaro, pré-candidatos a vereadores também começaram a abandonar o barco à deriva indo ancorar no cais de Marcus Vinicius.
A situação fugiu tanto do controle que até o presidente do PL local, Coronel Ferreira, renunciou ao cargo e tirou o time de campo indo apoiar a chapa de Marcus Vinícius e Pabio Mossoró.
Vamos aguardar…
Da redação,
Por Jorge Poliglota…