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Distrital Gabriel Magno (PT) terá que explicar quem são os traficantes da Câmara Federal

A polêmica começou quando no evento da Marcha da Maconha, Gabriel Magno (PT-DF), fez uso da palavra em um caminhão de som e acusou todos os parlamentares federais de serem traficantes

O embate político ganhou um novo capítulo nesta terça-feira, 28, quando o deputado federal e 2º vice-presidente da Câmara Sóstenes Silva Cavalcante (RJ), anunciou que irá processar o colega distrital Gabriel Magno (PT-DF) pelas suas declarações durante a Marcha da Maconha no último domingo.

Segundo relatos de Sóstenes Cavalcante, Gabriel Magno teria utilizado seu discurso para rotular parlamentares federais como traficantes. Em suas redes sociais, Sóstenes destacou a gravidade da acusação, enfatizando que a apologia às drogas é inaceitável, uma vez que estas são ilegais no Brasil.

No cerne do debate está a postura de Gabriel Magno, que durante seu pronunciamento na marcha, afirmou que a Câmara Legislativa do Distrito Federal conta com uma “Bancada da Maconha” que busca a legalização da droga. Magno argumentou que a legalização não apenas poderia desencarcerar a juventude negra, mas também desmascararia uma suposta política de criminalização disfarçada como política de drogas.

A resposta de Sóstenes não tardou. O deputado, que também é o 2º Vice-presidente da Câmara dos Deputados, repudiou veementemente as declarações de Magno, caracterizando-as como vergonhosas e atribuindo-as ao partido do deputado, o PT, que Sóstenes chamou de “partido das trevas”.

Para o bolsonarista, a acusação de Magno é ainda mais grave por não ser acompanhada de nomes específicos, tornando-se, segundo ele, uma forma de calúnia e difamação contra todos os parlamentares federais. Além disso, Sóstenes destacou a questão da ilegalidade das drogas no Brasil, enfatizando o impacto devastador que o consumo pode ter nas famílias.

Diante desse embate, fica evidente a polarização política em torno de temas sensíveis como a legalização das drogas e o papel dos parlamentares na formulação de políticas públicas relacionadas ao tema. Resta agora aguardar os desdobramentos desse conflito no âmbito político e jurídico.

Assista ao vídeo:

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