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Distritais sem chance de reeleição no DF, buscam saída honrosa

**Por Toni Duarte

Diferente das eleições passadas, as novas regras que diminuiu a quantidade de candidatos, criam dificuldades de reeleição para quem se elegeu com poucos votos. Alguns distritais buscam sair da cena política se candidatando a altos cargos, mesmo sabendo que não alcançarão êxito

Desanimada após ser abandonada pelo Novo, a deputada distrital Julia Lucy, eleita em 2018, com pouco mais de sete mil votos, ainda não encontrou um partido que tope “casar” com ela, nesta reta final do fechamento da janela partidária, que se lacra definitivamente no próximo sábado (02/04).

Nas rodas estreitas de amigos, a moça que se vestiu de branco como noiva, para uma consulta no instagran, “Com quem devo casar?”, prometendo juras de fidelidade, a qualquer partido, já fala em se candidatar ao Buriti ou ao Senado.

Apesar de todo charme e salamaleques da distrital, com ensaios fotográficos na beira de uma praia deserta,  até agora não apareceu um partido, sequer, que tope bancar os seus desejos políticos para tão altos cargos.

Na mesma esteira, segue o distrital Leandro Grass (PV), também sem chance de reeleição para a Câmara Legislativa.

Foi o primeiro a acreditar no velho ditado popular que diz: um raio não cai pela segunda vez no mesmo lugar.

Em 2018, o professor foi eleito com 6.578 votos, dando a sorte de ocupar uma das 24 cadeiras do legislativo local.

Bem a frente de Grass teve quem tirasse quase o dobro dele, como foi o caso de Telma Rufino, que não conseguiu se reeleger, apesar dos seus 11.715 votos.

Leandro faz uma campanha para o Buriti com o manjado discurso da “velha política” posando de “salvador da pátria”.

O distrital sabe que o seu partido, o Verde, está dentro de uma federação partidária com o PT, partido que não deixará de ter candidato próprio ao Governo do Distrito Federal.

Ou seja: a candidatura de Leandro, ao Buriti, não passa de uma fake de mal gosto, por levar alguns desavisados eleitores a acreditar ser de verdade.

Outro distrital que encontra dificuldades é Reginaldo Sardinha (Avante).

Na eleição passada, ele também foi um dos sortudos a sentar-se na cadeira parlamentar com apenas 6.738 votos.

Nestas eleições, o policial penal, pena os miolos no jogo matemático, em busca de um partido que lhe ofereça novamente a chance de continuar como deputado.

“Tá difícil”, chega a confidenciar aos mais próximos.

O enfermeiro e sindicalista Jorge Viana, que teve uma votação (13.070 votos) considerada boa para os padrões da eleição de 2018, também enfrenta dificuldades de se reeleger pelo Podemos.

Também pudera: lá não tem nominata até agora.

Até ontem, o distrital ainda não tinha um norte para onde migrar, aproveitando o fim do prazo da janela eleitoral que se fecha no próximo dia 02.

Alguns que deixaram para “pular a janela” dos seus respectivos partidos, na última hora, podem encontrar, do outro lado as portas fechadas, nominatas preenchidas e partidos lotados.

O cenário mais emblemático ocorre no MDB.

Os que querem entrar agora, são impedidos pelos que lá estão.  O mesmo ocorre no Republicanos, PL, PP e PSD. Tudo lotado.

Tem deputados que irão vazar para partidos nanicos para tentar a reeleição em meio as corridas de anões.

Resta saber se os anãozinhos juntos irão deixar. kkkkk

**Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF

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