Assistência técnica e financiamento facilitam investimentos em irrigação, equipamentos e estufas
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem ampliado o acesso ao crédito agrícola e reforçado o apoio ao pequeno e médio produtor rural. Conforme dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), de janeiro a outubro deste ano, foram contratados R$ 8 milhões em financiamentos, resultando em 143 projetos aprovados em diferentes regiões do DF.
Desde 2019, o volume total de crédito orientado já soma R$ 63 milhões, distribuídos em 1.180 projetos que impulsionam o desenvolvimento da agricultura local.
De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, o apoio técnico oferecido pela empresa é um dos principais fatores que facilitam o acesso dos produtores às linhas de financiamento.
“Nós trabalhamos com diferentes linhas e bancos — BRB e outras instituições financeiras. O produtor escolhe a melhor opção com orientação técnica. Somos correspondentes bancários, então é como se o banco estivesse dentro do escritório da Emater”, explica Duval.
Orientação e apoio técnico no campo
O primeiro passo para quem deseja acessar o crédito é procurar um dos 15 escritórios da Emater espalhados pelas áreas rurais do DF. Neles, o produtor encontra uma equipe multidisciplinar com agrônomos, veterinários e zootecnistas.
“O técnico vai até a propriedade, avalia a atividade e indica a melhor linha de financiamento conforme a necessidade — seja para irrigação, energia solar, estufas, embalagens ou novos equipamentos”, detalha o presidente da Emater-DF.
Além dos financiamentos federais, o DF também conta com linhas de crédito locais, como o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), e o Prospera, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedes-DF).
“São créditos rápidos e acessíveis, que podem chegar a R$ 150 mil, com juros baixos. O Prospera, por exemplo, é ideal para pequenos investimentos, como uma irrigação, um equipamento ou uma pequena estufa”, explica Duval.
Para obter o crédito, o produtor precisa estar regularizado tanto ambiental quanto cadastralmente.
“Não é só questão fiscal. O banco e a Emater também olham o lado ambiental. Se for um financiamento para irrigação, precisa da outorga de uso da água. Para determinadas atividades, é exigido o licenciamento simplificado, o DCAA, que a própria Emater ajuda a providenciar junto à Seagri”, afirma.
Crédito que transforma
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, o crédito rural tem se mostrado um importante instrumento de transformação no campo.
“Com o Prospera, o crédito se transforma em oportunidade. O programa impulsiona a produção, fortalece a independência dos produtores rurais e estimula um ciclo de crescimento que aquece a economia local e leva mais qualidade de vida ao campo”, destaca.
As informações são do Diario do Poder




