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Deputado diz que há “uma guerra de narrativas” em torno do Fundo Constitucional

Fundo do DF fica sujeito às limitações de crescimento de despesa que são criadas pelo arcabouço fiscal

relator do arcabouçou fiscal, Cláudio Cajado (PP-BA) insiste manter em seu relatório, a limitação de gastos do Fundo Constitucional. Os senadores tinham derrubado a inclusão, mas a matéria terá que ser votada novamente pelos deputados federais.

Se o plenário manter o que Cajado deseja, o Distrito Federal terá perdas significativas na arrecadação. O deputado Paulo Fernando (Republicanos-DF) confirmou hoje (02) à noite que há ruído em torno das negociações, ou na definição do parlamentar, “uma guerra de narrativas“. Veja a entrevista com o deputado logo abaixo.

Nesta tarde, a vice-governadora Celina Leão (PP) se encontrou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Como o relator é do mesmo partido, cabe primeiro à bancada progressista costurar primeiro um acordo com Cláudio Cajado.

Está em discussão também a manutenção do Fundo de Financiamento da Educação Básica dentro dos limites do arcabouço fiscal. No Senado, os limites de gastos com esta área não foram retirados.

Segundo a proposta enviada pela Câmara dos Deputados, o Fundo do DF fica sujeito às limitações de crescimento de despesa que são criadas pelo arcabouço fiscal.

Entre 2024 e 2027, por exemplo, o valor pode crescer no máximo 70% da variação real da receita. Atualmente, a correção do Fundo segue o total da variação da receita (Lei 10.633, de 2002).

O Fundo Constitucional do Distrito Federal foi estabelecido em 2002 para sustentar as forças de segurança e também para auxiliar no financiamento de serviços de educação e de saúde. Esse ano, o valor do Fundo é de R$ 23 bilhões. Para comparação, a receita própria do Distrito Federal para 2023 está estimada em R$ 34,4 bilhões.

Misto Brasília

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