Enquanto era julgado no Supremo Tribunal Federal acerca do recebimento da denúncia da Procuradoria Geral da República sobre a participação na possível tentativa de Golpe de Estado, a Futura Inteligência, Instituto de Pesquisa de Opinião Pública, divulgava mais uma pesquisa em que colocava o ex-presidente Jair Bolsonaro novamente na frente do atual mandatário do país, Luiz Inácio Lula da Silva
É algo surreal, impressionante e inacreditável. Nunca na história deste país se viu um político ser tão admirado, querido e respeitado como Bolsonaro, mesmo tendo que enfrentar os maiores desafios a uma continuidade política.
Foram 1.000 pessoas ouvidas por entrevista telefônica entre os dias 19 e 22 de março, com uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais. Se fosse 1 milhão de pessoas, analistas julgam que o resultado não se alteraria também.
Lula despenca a cada pesquisa. Nada tem sido capaz de modificar a trajetória descendente do petista. Sidônio Pereira, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) tem tentado fazer o melhor, mas o problema não está nas estratégias, todas fracassadas até agora, mas sim na imagem desgastada de Lula. Nem a Bahia, reduto quase que imbatível do petista, tem resistido.
Em um eventual segundo turno na eleição de 2026, Lula perderia de lavada. Segundo a pesquisa Futura Inteligência, o ex-presidente Bolsonaro chegaria com 51,1% enquanto Lula atingiria apenas 37,3% pontos percentuais. Lembrando que o índice de confiança da pesquisa é de 95%.
Veja o cenário:
2º Turno – Lula x Bolsonaro
Jair Bolsonaro (PL): 51,1% (46% em novembro/2024)
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 37,3% (41,1% em novembro/2024)
Ninguém/branco/nulo: 11% (10,5% em novembro/2024)
Não sabe/não respondeu: 0,6% (2,4% em novembro/2024)
A pergunta que fica é: Como explicar tamanha discrepância entre um ex-presidente derrotado em 2022, com os direitos políticos cassados (INELEGÍVEL), agora réu no STF e um outro que tem a máquina administrativa nas mãos, mas que com promessas vagas não consegue entregar nada ao país e sua população?
Essas respostas, talvez só se consiga obtê-las em 2026…
**Poliglota é jornalista e Editor-chefe do Portal Opinião Brasília