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Corpo do soldado da PM paulista sequestrado, torturado e morto é encontrado

Desaparecido desde o dia 29 de maio, o corpo do policial militar Leandro Martins foi encontrado enterrado num terreno baldio localizado em Campo Grande, região da zona sul de São Paulo na favela de Heliópolis

Segundo a Polícia Civil, o corpo aparentava sinais de torturas. A linha de investigação será baseada em homicídio. Três suspeitos pelo crime já foram identificados e solicitado a prisão preventiva à justiça. De acordo com o delegado, tudo indica que há a participação de mais duas pessoas.

Investigações

O relógio de Leandro foi encontrado em uma casa ao lado de uma balada da comunidade. O objeto foi identificado por familiares. No imóvel havia uma corrente de ferro e manchas de sangue em um colchão.

Existem suspeitas de que o principal motivo do assassinato de Leandro tenha sido o fato dele ter sido reconhecido como policial pelos criminosos e daí ter partido a ordem para a execução.

Sem manifestações e protestos

Não haverá manifestações, barricadas, protestos nas ruas da favela ou dos órgãos de Direitos Humanos. O silêncio e a conivência dessas pessoas que habitam essas comunidades são como um pacto de morte. A única esperança possível, que era um circuito fechado de TV de uma boate nas proximidades, já havia sido recolhida pelos executores. Afinal, um agente do Estado foi barbaramente executado e sem direito de defesa. Não foi da arma dele que saíram os tiros que deram fim a vida desse jovem policial, mas de marginais protegidos pelas mesmas pessoas que criticam e exigem punições quando o Estado age em defesa da ordem pública.

Como morte de policial é hábito e ninguém se importa, já que raras são as coberturas realizadas, provavelmente somente seus amigos policiais militares, talvez o Secretário de Segurança Pública e o comandante da PM Paulista e, óbvio, seus familiares estarão presentes em seu funeral, ninguém mais.

Infelizmente essa é a realidade da vida policial, é o mais do mesmo, e eles estão sozinhos nessa guerra. Em plena Teoria do Discurso hipócrita, a mídia, quase sempre tendenciosa, provavelmente tratarão esses marginais como “pessoas”, “vítimas da sociedade opressora”. Saibam que não eram pessoas, mas sim criminosos que, impiedosamente, torturaram e executaram uma verdadeira pessoa.

Aos quatros cantos se discutem a violência policial, todos têm uma solução para tal, como se policial fosse fabricado com o que há de melhor. Ao contrário, policial é forjado com o que há na sociedade. É preciso que os que pensam na organização da sociedade moderna não tenham a morte do policial como um hábito ou como mais um. É preciso que compreendam que a morte de um policial (agentes da segurança), representa a morte do Estado, a falência da Democracia.

Por fim, fica o lembrete de que em lugar nenhum do mundo pode haver sociedade organizada sem polícia; “Os pactos sem a espada são apenas palavras e não têm força para defender ninguém.” “A polícia é a espada que defende a sociedade civilizada. É a instituição garantidora mais essencial da República, pois a experiência mostra que, sem ela nas ruas, a Constituição Federal é imediatamente revogada pela Lei da Selva. […]”(BEZERRA).

Da redação

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