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Confusão de Wanderley Tavares coloca Bolsonaro em maus lençóis no DF

Segundo fontes fidedignas ligadas ao Partido Republicanos confidenciaram ao Portal Opinião Brasília, as “pataiadas” do presidente regional da sigla no DF, Wanderley Tavares, acabaram colocando em maus lençóis o presidente Jair Bolsonaro e também as duas protagonistas, uma delas sem perceber, de todo esse processo, Flávia Arruda e Damares Alves

Ao tentar pressionar a candidatura da ex-ministra Damares Alves ao senado em confronto com a também ex-ministra e deputada federal Flávia Arruda (PL), que também concorrerá ao senado apoiando o governador do DF à reeleição, Ibaneis Rocha (MDB), Wanderley acabou respingando no presidente Jair Bolsonaro (PL), que não está nada satisfeito com o desenrolar dos fatos.

Desde o ano passado que o acordo firmado entre Ibaneis Rocha e Flávia Arruda seria a composição da chapa com ela concorrendo ao senado. De lá para cá, muitas foram as tentativas de que Ibaneis quebrasse esse acordo e mudasse de opinião. Mas o piauiense é osso duro de roer e palavra dita não volta atrás. No ditado popular, “o combinado não sai caro”. Flávia será a senadora do DF, se depender de Ibaneis Rocha.

Mas, ao que parece, a vontade do presidente do Republicanos no DF não é bem essa, apesar de segmentos evangélicos da capital da república não concordarem com as atitudes do maioral do DF.

Porém, o que mais causou irritação ao chefe maior do executivo federal é o fato de que essa quebra de braços, sabe-se lá com qual intenção, acabe fortalecendo a esquerda no DF. Agnelo (PT) e Rollemberg (PSB) foram os últimos políticos que já ocuparam cargos majoritários no executivo local (governador), assistem de camarote as “pataiadas” do Republicanos aguardando a hora de darem o bote.

Para isso a torcida dos partidos de esquerda como o PT, PSB, PV, PCdoB e PSOL é para que a briga na base bolsonarista com a pré-candidatura da ex-ministra Damares Alves contra a ex-ministra Flávia Arruda (PL) continue, sob as bênçãos de Wanderley Tavares.

Se essa briga permanecer e Wanderley não criar juízo, o maior favorecido poderá ser exatamente Rodrigo Rollember, que apesar de tudo, tem menos rejeição que Agnelo Queiroz e pode vir a concorrer ao senado federal, quebrando a hegemonia que o presidente Bolsonaro pretende dar ao Senado com a eleição do maior número de senadores de apoio a sua base governista.

Para quem não sabe, o ex-governador Rollemberg (PSB) sempre foi um crítico ferrenho de Bolsonaro. A aliança do ex-presidiário Lula com Alkimin acabou aproximando o ex-governador de ambos com o objetivo de que ele, Rollemberg, tenha seu nome defendido como candidato único pelos partidos de esquerda da capital federal.

Até as confusões de Wanderley não se tornarem públicas, Rollemberg não vislumbrava outro cargo que não fosse deputado federal e, até, segundo fontes, deputado distrital. Com oito vagas a serem disputadas na Câmara Federal, o sonho do socialista era ocupar uma delas.

Analistas ouvidos pelo Portal afirmam que a continuar o cabo de guerra protagonizado por Wanderley Tavares, cujo partido nacionalmente é base de apoio de Bolsonaro, a tendência é que os “gaviões” que estão à espreita acabem sendo favorecidos e comam saborosamente as presas fáceis, no caso, Flávia e Dasmares.

Por isso, pressupõe-se e ninguém explica, o largo e grande sorriso de José Roberto Arruda, marido de Flávia, nos eventos públicos que têm comparecido. Vai saber! Só ele mesmo para explicar e não estar percebendo que pode estar muito próximo de levar uma rasteira bem grande do Republicanos de Wanderley.

O sinal amarelo já está ligado. Cabe a Bolsonaro tomar as medidas necessárias, e urgentes, inclusive para seu fortalecimento na capital federal, senão terá mais um contra seu governo em 2023, caso seja reeleito.

A semana vai pegar fogo…

Por Poliglota, jornalista editor Chefe do Portal Opinião Brasília

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