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Comandante Geral do CBMDF apresenta as ações da Operação Verde Vivo

Foi no Salão Nobre do Quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros que o Comandante Moisés Alves Barcelos apresentou à imprensa os resultados da Operação Verde Vivo 2025, principal frente de combate e prevenção às queimadas no período crítico da seca. O balanço mostrou uma redução de 70% da área destruída pelo fogo em comparação com 2024, resultado que a corporação atribui à combinação de tecnologia, planejamento e engajamento da população.

A Operação Verde Vivo, conduzida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), é uma das principais iniciativas de prevenção e combate aos incêndios florestais na capital federal. Realizada tradicionalmente durante o período da seca, quando a baixa umidade relativa do ar e a escassez de chuvas aumentam o risco de queimadas, a operação tem caráter estratégico e envolve tanto ações de prevenção quanto de resposta rápida.

O plano engloba a mobilização de efetivos especializados, viaturas adaptadas para áreas de difícil acesso, aeronaves de combate a incêndios e brigadistas temporários. Além da parte operacional, a Verde Vivo tem um forte viés educativo: busca conscientizar a população sobre os riscos do fogo em áreas de vegetação, reforçando que a maioria dos focos de incêndio é causada por ação humana — seja por negligência, como jogar bitucas de cigarro, seja por queimadas criminosas.

Um diferencial da operação é a integração com outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como o Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), a Defesa Civil e a Polícia Militar, formando uma rede de proteção ambiental. Essa articulação permite não apenas apagar incêndios de forma mais eficiente, mas também monitorar e preservar áreas de relevância ecológica, como o Parque Nacional de Brasília, a Floresta Nacional de Brasília e diversas unidades de conservação locais.

Nos últimos anos, a Operação Verde Vivo também tem investido em tecnologia. O uso de drones, imagens de satélite e torres de observação tem ampliado a capacidade de detecção precoce dos focos de incêndio, reduzindo danos à fauna, à flora e à saúde da população do DF, frequentemente afetada pela fumaça e pela queda da qualidade do ar.

Assim, a Verde Vivo vai além do enfrentamento das chamas: trata-se de uma política de preservação ambiental, saúde pública e segurança. Ao proteger o cerrado — bioma que cobre grande parte do DF e tem papel fundamental no equilíbrio hídrico do país —, o Corpo de Bombeiros reafirma sua função de guardião não apenas da vida humana, mas também do patrimônio natural coletivo.

Da redação por Jorge Poliglota

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