Compromissado com os anseios da tropa, o Comandante-Geral da PMDF compareceu com comitiva da corporação ao Hospital Maria Auxiliadora, no Gama, na noite desta quarta-feira (28). A comitiva se concentrou nos andares destinados a policiais militares da ativa, veteranos e seus dependentes, internados em leitos de UTI, semi UTI e Enfermaria, exclusivos para o tratamento da doença do coronavírus (Covid-19).
Além do comandante-geral, a comitiva da PMDF foi integrada pelo chefe do DSAP (Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal), chefe do CCS (Centro de Comunicação Social) e de um médico do CMED (Centro Médico), responsável pela interação entre a Polícia Militar e o Hospital Maria Auxiliadora. Todos os integrantes seguiram o rigoroso protocolo de paramentação determinado pela Vigilância Sanitária e estavam devidamente munidos de equipamentos de proteção (EPI´s) apropriados. Durante o compromisso, a comitiva foi acompanhada pelo diretor-executivo do hospital, Dr. Sammi Abdel Rauf Hassan, e parte da sua equipe médica.
O Coronel Vasconcelos conversou com policiais militares e familiares que se encontram em tratamento da Covid-19. “Fiz questão de vir aqui ao hospital para checar todas as informações que estão chegando de maneira informal e que estão construindo uma percepção negativa sobre o atendimento do hospital”, declarou. Em visita ao leito 121, o Coronel Vasconcelos conversou com o 3º Sargento RR Lindiomar Gonçalves dos Santos, de 62 anos. O veterano disse que se sentiu bem atendido. “Tive um quadro de piora e, em seguida, melhorei. Precisei de oxigênio, fui medicado e internado. Isso aqui não é um hospital, é um hotel”, declarou o militar que serviu na Papuda, 3º BPM (Asa Norte) e está ansioso pela alta hospitalar.
O 2º Sgt Márcio Ferreira dos Santos, de 49 anos, lotado no 25º BPM, responsável pelo Núcleo Bandeirante, contou ao comandante-geral que julga ter recebido um tratamento adequado. “Comecei a sentir os sintomas e vim rapidamente para o hospital. Aqui a estrutura é maravilhosa, estou sendo bem atendido”, declarou o policial da ativa. A esposa do policial também teve suas reivindicações ouvidas e algumas das dúvidas sobre o tratamento foram esclarecidas pelo médico, integrante da comitiva.
A médica Thaís Martins, Diretora de Práticas Assistenciais do hospital conveniado, explica que o tratamento do policial militar não é diferente dos demais pacientes. “É a mesma equipe, a mesma medicação, a mesma disposição dos ambientes, são os mesmos recursos para todos os pacientes que têm acesso ao hospital”, afirmou. Ela informou que há uma análise criteriosa com o intuito de isolar os suspeitos de estarem com Covid e evitar a disseminação do vírus.
Entretanto, a médica alertou que o paciente policial militar tem chegado tardiamente para o atendimento médico. “Ele já chega na iminência de intubação e com uma gravidade mais elevada, em decorrência da busca tardia por atendimento”, revelou. Thais orienta que o policial militar se dirija ao hospital o quanto antes para receber o diagnóstico e tratamento. “O policial não pode vir ao hospital somente quando estiver muito grave, a recomendação é que ele venha quando começarem os sintomas”.
Durante a estadia no hospital, o comandante-geral gravou um vídeo com apelo para todos os policiais militares e familiares. “Precisamos que vocês confiem na nossa rede de atendimento, no nosso hospital de referência, que tem salvado vidas, diariamente, de nossos policiais militares e seus familiares. Confiem na equipe médica, enfermeiros e profissionais que estão comprometidos com a nossa saúde e de nossa família. Nós precisamos desfazer essas inverdades. O tratamento deve ser iniciado o mais rapidamente possível”, declarou.
Há um representante médico da PMDF, Major Cláudio Cordeiro, que auxilia o DSAP diretamente junto ao Hospital Maria Auxiliadora para dar transparência ao tratamento dos policiais militares. O médico da PMDF tem acesso aos prontuários e acompanha a evolução dos pacientes. O corpo técnico do hospital, por sua vez, adotou medidas próprias ligando para familiares informando-os, diariamente, sobre a evolução e estado de saúde dos pacientes internados.
“Policial militar, nós precisamos que você e sua família, quando tiverem os primeiros sintomas da doença, procurem a rede de atendimento, pois é o médico quem vai identificar a sua necessidade e dizer qual o tratamento você e sua família precisa”, reforçou o comandante-geral.
O Comandante-geral disse que “todas as instâncias internas da corporação estão sendo demandadas por mim e pelos gestores setoriais a acompanharem de perto a qualidade do atendimento do hospital conveniado. Determinei aos setores específicos o máximo empenho na busca imediata da expansão da rede de atendimento de saúde. Logo anunciarei ações práticas que impactarão positivamente na área de saúde da Corporação”, completou o comandante-geral.
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Fonte: PMDF