Manifestações constam em nota assinada pelo presidente do clube, general Eduardo José Barbosa
O presidente do Clube Militar, general Eduardo José Barbosa, publicou nota criticando a instalação da CPI da Covid-19 e comparou o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), aos chefes de duas facções criminosas do Brasil: Fernandinho Beira-Mar (Comando Vermelho) e Marcola (PCC).
O texto ainda ataca o Supremo Tribunal Federal (STF), repetindo o discurso bolsonarista de que o maior órgão judiciário da República teria impedido o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de coordenar as ações de combate à pandemia da Covid-19.
“E como ‘as trevas’ têm poder devastador, no dia 27 de abril de 2021, instalou-se uma CPI no Senado Federal, encabeçada por um senador cuja família foi presa recentemente por acusações de esquema de corrupção no Amazonas, composta por aliados dos governantes corruptos e tendo como relator um dos campeões em denúncias de corrupção, cujos processos acumulam mofo e traças nas gavetas dos ‘foros privilegiados’”, diz.
“O resultado dessa ‘investigação’ todos já sabemos: culpar o presidente por aquilo que não o deixaram fazer. Ou por não usar as máscaras utilizadas por alguns para se esconder da população. Utilizando uma expressão usada nas mídias sociais, temos os ‘Marcolas e Fernandinhos Beira-Mar’ investigando a atuação da polícia no combate ao tráfico de drogas”, acrescenta.
Segundo a nota, o Poder Executivo é o único dos três poderes que está sendo obrigado a seguir a Constituição à risca e, diante disso, sugere que se utilize o artigo 142 da Constituição Federal de 1988 para restabelecer a Lei e a Ordem.
“Que as algemas voltem a ser utilizadas, mas não nos trabalhadores que querem ganhar o sustento dos seus lares, e, sim, nos verdadeiros criminosos que estão a serviço do ‘Poder das Trevas’”, diz a nota, que finaliza com “Brasil acima de tudo”.
Fonte: Metropoles