O que o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), do governo federal, Ricardo Cappelli, imaginava que seria um “mamão com açúcar” acaba de virar um pesadelo na vida do forasteiro importado do Maranhão por seu padrinho Flávio Dino para brigar pelo governo do DF
Cappelli nunca imaginou que a política candanga fosse tão esclarecida como é. De posse de informações de aliados que já foram marcas negativas registradas dentro da capital, como o pior governador do DF na opinião do eleitorado, Rodrigo Rollemberg (PSB), caiu de cabeça na pré-campanha em suas redes sociais denegrindo e difamando adversários políticos.
Não demorou muito para que a ascensão meteórica nas redes sociais fosse desvendada. Segundo denúncias nos maiores meios de comunicação da capital federal, o presidente da ABDI, indicado por Lula com uma mãozinha de Dino, estaria utilizando a estrutura da Agência em benefício próprio com fins eleitoreiros.
Órgãos de controle como CGU, TCU e Senado caíram de boca nas investigações sobre o possível uso político e abusivo da estrutura oficial, que, segundo relatos, pode chegar a 2 milhões de reais em publicidades. Sobrou até para o Dr Geraldo Alckmin, vice-presidente de Lula, aquele mesmo que afirmou que “Lula queria voltar à cena do crime”.
Utilizar uma instituição voltada ao fomento industrial transformou-se, segundo acusações, em uma máquina milionária de propaganda eleitoral antecipada e ataques a adversários, financiada com dinheiro público. Não à toa, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) já abriram procedimentos para investigar o possível crime de desvio de finalidade e abuso de estrutura pública. Até o Senado quer explicações de Cappelli.
Aditivos contratuais majorados sob suspeita
A Agência mantém contratos de publicidades com agências, o que é normal nos órgãos públicos para divulgarem seus trabalhos, mas causou surpresa no início de 2025 ter sido implementado um aditivo de 25% nos contratos já existentes, subindo os gastos para cerca R$ 8,1 milhões de reais.
O que os órgãos fiscalizadores agora querem saber é se esse aumento abusivo de cerca de 386% beneficia Cappelli na sua saga difamadora e caluniosa contra adversários ao governo do DF desde que assumiu a pasta.
Senado vai arrochar
Ontem, no Senado, a oposição comandada pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), protocolou requerimento cobrando explicações imediatas do ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), responsável pela pasta à qual a ABDI está vinculada. Sobrou para o Dr Alckmin.
Na visão da senadora Republicana não resta a menor dúvida do uso político da Agência por Cappelli, orientado, possivelmente, por seu marqueteiro Bruno Trezena, companheiro fiel desde que Cappelli era secretário de Comunicação do então governo Flávio Dino (PSB), no Maranhão.
Nas próximas semanas o bicho vai pegar. Serão muitas convocações e explicações que Cappelli terá que dar. Será que seu padrinho emitirá algum “Habeas Corpus” para que seu pupilo fique em silêncio?
Vamos aguardar… enquanto isso, assista o vídeo da Record TV
Da redação do Portal Opinião Brasília




