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Cel Vasconcelos: “Estou motivado e meu nome estará à disposição”

As declarações acima são do ex-comandante geral da Polícia Militar, coronel Márcio Cavalcante Vasconcelos, que ontem fez a transmissão do cargo ao também coronel Fábio Augusto

Vasconcelos, como é conhecido, passou um ano na gestão da Polícia Militar. A pedido do governador Ibaneis Rocha (MDB) deixou o comando para integrar a tropa de choque do partido do governador como pré-candidato à Câmara Federal pelo MDB. Com formação em Direito e Educação Física, o ex-comandante geral tem mais de 28 anos de serviço e é especializado em Ciências Policiais e em Gestão Estratégica de Segurança Pública.

Questionado sobre o porquê de ter aceito o convite, já que seu comando vinha tendo uma excelente aceitação, o coronel disse que sempre foi de enfrentar desafios. Quando aceitou o convite para ser comandante geral ele já havia se preparado, pois sabia que essa poderia ser uma possibilidade exatamente por ter sido formado na primeira turma de oficiais da Academia da Polícia Militar.

“Quando assumi o comando geral da PM jamais passou pela minha cabeça um dia seguir a vida política para concorrer a algum cargo eletivo. Mas a vida de quem trata a coisa pública/administrativa é um aprendizado constante, diário e como já tive a oportunidade de conviver muito próximo à política na Presidência da República, no governo do Distrito Federal e na própria Instituição PMDF espero levar essa experiência para o campo político e focar nos interesses voltados para a segurança pública, isso caso eu seja agraciado com uma cadeira no parlamento federal”, afirmou Vasconcelos.

O pré-candidato deixa um legado positivo na sua passagem pela corporação. Foi o comandante que menos sofreu críticas do seu público interno. Em sua gestão, os índices de criminalidade despencaram no DF, isso assumindo uma tarefa difícil em plena pandemia e lookdown; havia somente um único hospital para atendimento de saúde (Santa Lúcia Gama) e hoje são quatro hospitais; obras de infraestruturas de unidades operacionais e administrativas paradas e imediatamente retomadas; mais de 1500 novos policiais entraram na corporação; e o mais importante, quatro reduções de interstícios, o que proporcionou inúmeras progressões funcionais beneficiando praças e oficiais.

Para fechar, foi perguntado ao pré-candidato sobre a renovação na política e seu posicionamento sobre as declarações do ex-deputado e também coronel da reserva da PM, Alberto Fraga (PL), que também disputará uma cadeira federal, de que ele, Vasconcelos, e o governador Ibaneis Rocha só atrapalhavam a PM.

Vasconcelos procurou ser diplomático, mas ao mesmo tempo deixou seu recado: Qualquer uma fala o que quiser. A renovação não depende de mim e o que cabe a mim é colocar o meu nome à disposição. Sobre o governo atual não vejo o porquê de se criticar se os números não mentem. Avalio que única forma de derrubar as críticas infundadas é falando a verdade, mostrando a verdade”, finalizou.

Da redação…

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