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“Carta pela Democracia” não representa absolutamente nada, a não ser uma estratégia esquerdista de jogar a sociedade contra o governo

O jornalista José Maria Trindade, da Jovem Pan, deu uma tirada de mesa no também jornalista Diogo Schelp, seu colega de rede Jovem Pan News

Diogo Schelp, esquerdista declarado, até tentou alimentar a ilação que tomou conta das redes sociais com um possível golpe por parte da direita, antes das eleições e valorizar a Carta pela Democracia (Leia abaixo), assinada por banqueiros, artistas decadentes, ex-ministros do STF e jogadores de futebol.

Veja a íntegra da Carta:

“Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos Cursos Jurídicos no País, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.

Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal.

Sob o manto da Constituição Federal de 1988, prestes a completar seu 34º aniversário, passamos por eleições livres e periódicas, nas quais o debate político sobre os projetos para país sempre foi democrático, cabendo a decisão final à soberania popular.

A lição de Goffredo está estampada em nossa Constituição “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral.

Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em país de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável. O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios. Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude.

Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos.

Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional.

Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão.

Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.

Imbuídos do espírito cívico que lastreou a Carta aos Brasileiros de 1977 e reunidos no mesmo território livre do Largo de São Francisco, independentemente da preferência eleitoral ou partidária de cada um, clamamos as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.

Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona:

Estado Democrático de Direito Sempre!!!!”

José Maria Trindade Rebate:

Para Zé Maria, como é conhecido o renomado jornalista, o que hoje está acontecendo é que o ex-presidiário e candidato Lula da Silva está querendo definir sua campanha como um grande movimento nacional, supra-partidário, contra os moinhos de vento da cabeça dele e dos petistas, que é uma quebra democrática ou de um golpe, usando o mesmo argumento usado pela esquerda quando do impeachment de Dilma Rousseff.

Segundo Trindade, isso não passa de uma reinvenção da Carta aos Brasileiros, que foi publicada por Lula, quando ele se comprometeu a não levar o país para um lado comunista ou esquerdista, e assim convenceu parte importante do empresariado que acreditou nas suas promessas. Na verdade, ele está tentando implantar sua campanha como se fosse na época dos movimentos da Frente Liberal e Frente Democrática, mas que não passa de só mais uma estratégia irracional da esquerda brasileira.

Portanto, certo está o presidente Bolsonaro ao afirmar que o não é uma carta ou uma cartinha ou ainda um manifesto que garantirá uma Democracia. O que garante uma Democracia é a Constituição e nesse quesito o Brasil está muito bem democraticamente, com exceção de algumas demonstrações do Supremo Tribunal Federal, que claramente insiste em jogar fora das quatro linhas.

E nos últimos meses e anos tem acontecido coisas preocupantes, como por exemplo, termos que assistir um condenado em três instâncias, e preso por dois anos, ser “descondenado” dos processos para concorrer ao maior e mais alto cargo do país, o de Presidente da República.

Não muito distante, ouvir declarações de muitas autoridades que não são políticas, não tiveram votos para tal e que não deveriam se envolver em questões políticas partidárias, afirmando que “o Brasil vai ter um novo governo”, e participando de eventos internacionais cujo tema era “como derrubar um presidente” e, como cereja do bolo, essas mesmas pessoas colocando o Sistema Eleitoral como tabu, ou seja, qualquer pessoa que falar sobre o Sistema será automaticamente perseguido e cerceado do seu livre direito à liberdade de expressão e, quiçá, de sua própria liberdade.

Essa Carta não passa de uma peça de propaganda política e de ativismo eleitoral. Não basta falar ou escrever sobre a democracia, mas sim coloca-la em prática.

Por fim, uma carta assinada por cerca de 600 mil pessoas, cerca de 3% de uma população de mais de 200 milhões de habitantes, não pode ser levado à sério mesmo. Ainda mais liderada por banqueiros, ex-ministros do STF, artistas como Fernanda Montenegro e Chico Buarque, jogadores de futebol e, quiçá, por outros “figurões” impublicáveis. Que representatividade tem essa Carta?

A não ser, claro, que muitos brasileiros se sintam representados por essas pessoas que, tenho certeza, não traduz a verdade de um Brasil Democrático…

Por Jorge Poliglota, com informações internet/redes sociais

Acesse nosso Twitter (Opinião Brasília): @tenpoliglota

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