Os três nomes postos na corrida pelo Senado, anunciados por partidos da base aliado de Ibaneis Rocha (MDB), só fortalece ainda mais a reeleição do governador, que pode levar em primeiro turno. No entanto, a briga entre eles, para ocupar a única vaga na chapa majoritária, não é um problema do governador
As urnas são caixas de segredos e cheias de surpresas no momento que cantam os votos. Pela única vaga de senador, nestas eleições, ao menos três postulantes, ligados a base de apoio à reeleição do governador Ibaneis Rocha(MDB), devem entrar na briga pela senatória.
Entre eles, a única considerada candidata oficial, até agora, da futura chapa majoritária do emedebista, a qual só será registrada em agosto, é a ex-ministra e deputada federal Flávia Arruda (PL).
No entanto, motivada pelo presidente Bolsonaro, a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, ao se filiar ao Republicanos, no final do mês passado, anunciou a sua candidatura, também, ao Senado.
A ex-ministra ¨terrivelmente evangélica¨, Damares, não tira votos de Flávia Arruda no Distrito Federal, pelo seu perfil conservador, bem como a mulher do ex-governador do DF José Roberto Arruda, também não abala ao projeto de Damares.
Flávia não é bolsonarista raiz, apesar de ter sido ministra do ¨mito¨.
O ex-vice-governador Paulo Octávio(PSD), vem anunciando aos quatro quantos que também vai encarar a corrida para o Senado.
Ele já esteve na Casa, como tal, eleito que foi em 2002 e poderia continuar até 2011, mas preferiu deixar o cargo para se tornar vice de Arruda.
Na compreensão dos analistas políticos de plantão, a candidatura de PO, como é conhecido o político, pode atrapalhar o projeto de Flávia, já que ambos tem quase o mesmo eleitorado.
Na percepção também dos analistas, a candidatura de Paulo Octávio, neste momento, que ainda não há nenhuma candidatura registrada, serve apenas como motor de pressão, para ser ele, ao menos, o primeiro suplente de senador na chapa de Ibaneis.
Uma briga que o governador quer distância e deve ser resolvida entre eles.
Radar-DF – Por Toni Duarte