O artigo discute o desafio contínuo que o Brasil enfrenta no controle da dengue, os fatores por trás do aumento dos casos.
O Brasil tem enfrentado um desafio crescente no controle da dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2024, o país registrou números recordes de casos e mortes, agravados por fatores climáticos e a complexidade dos sorotipos virais.
Um dos principais fatores foi a predominância do sorotipo 2 do vírus, que, junto com mudanças climáticas, levou ao aumento dos casos. A pandemia de Covid-19 também impactou negativamente as ações de controle de mosquitos, complicando a prevenção e o combate à dengue.
Impacto Climático e Mobilização Comunitária
O aumento das temperaturas e das chuvas favorece a proliferação do Aedes aegypti, criando condições para surtos. Com as mudanças climáticas contínuas, o Brasil precisa adaptar suas estratégias de controle.
Especialistas apontam que cerca de 75% dos focos do mosquito estão em ambientes domésticos, tornando a mobilização da população crucial. Campanhas nacionais conscientizam os cidadãos sobre a eliminação de criadouros em suas residências.
Estratégias de Combate à Dengue
A luta contra a dengue no Brasil envolve várias estratégias, como o uso de novas tecnologias, incluindo mosquitos estéreis e a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão viral. Medidas tradicionais, como larvicidas e borrifação, continuam em prática.
Vacinas: Uma Esperança no Combate à Dengue
A vacinação é uma estratégia promissora para reduzir os casos de dengue. O Ministério da Saúde foca na imunização de grupos vulneráveis com vacinas disponíveis. A vacina do Instituto Butantan também oferece esperança para um controle mais efetivo da doença.
Prevenção Pessoal e Coletiva
Além das ações governamentais e novas tecnologias, a prevenção da dengue depende de comportamentos individuais. Evitar água parada, remover entulhos e eliminar criadouros do Aedes aegypti são essenciais.