Tem anos que os moradores dos municípios de Luziânia, Cidade Ocidental e Valparaíso vem reclamando das autoridades federais, do governo de Goiás e das gestões municipais para que se dê um jeito naquela rodovia, conhecida como Rodovia do Perigo
A cada dia se torna quase que impossível transitar por ali na hora de “hush”. A maioria dos moradores dessas cidades do entorno trabalham em Brasília. E absolutamente ninguém toma uma providência, sempre transferindo as responsabilidades de um para o outro.
Em Valparaíso, mesmo com a instalação e mais passarelas, os índices de atropelamentos e acidentes continuam altos. Os moradores reclamam demais por viverem numa cidade dividida por uma rodovia federal. Várias foram as manifestações na via pedindo mais segurança e mobilidade. Medidas paliativas foram adotadas, como o fechamento de alguns retornos, mas está muito longe de se chegar a um patamar efetivamente seguro e transitável.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão responsável pela manutenção da pista, informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que existe projetos para melhorias na rodovia, porém, na opinião das populações que utilizam a via, isso não passa de mais uma balela em período de eleições.
Entre 05:45 e 07:30 os engarrafamentos se tornam insuportáveis. O grande número do aumento da frota de veículos contribuiu para isso. Segundo levantamentos, hoje se gasta entre 40 minutos a 1 hora para quem sai de Valparaíso chegar na entrada da EPIA Sul (Catetinho), quando só aí o trânsito desafoga um pouco.
Para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a BR-040 é uma das vias mais perigosas do DF, devido à grande ocupação desordenada do leito da estrada. A pista é percorrida diariamente por crianças a caminho da escola ou trabalhadores que seguem em direção às paradas de ônibus, como uma via urbana comum.
Enquanto Caiado se preocupa com sua reeleição distribuindo o seu tradicional garoto propaganda de R$ 250,00 reais denominado “ Cartão Mães de Goiás”, a população do entorno já deixou bem claro que não se contenta com “esmolas sociais”. O troco pode vir com gosto de gás em outubro.