- PUBLICIDADE -

Bolsonaro: Sou pai e avô. Dei 2 milhões ao meu filho sim. E daí?

A tentativa de ligar Bolsonaro ao envio de recursos à manutenção de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, que está licenciado do mandato e se encontra nos Estados Unidos junto com a família, parece que foi mais uma narrativa proposta pela esquerda que acabou em mais um tiro no pé. A PGR, de Gonet, caiu nessa

Bolsonaro prestou depoimento hoje (5) à Polícia Federal para que fosse investigado se ele tinha participação no financiamento do próprio filho, Eduardo Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos promovendo ações contra autoridades brasileiras.

Segundo sua defesa, isso não passa de uma perseguição política sem precedentes. Disse tratar-se de uma judicialização da política que precisa ser freada e citou o exemplo da trupe Lulista que entre 2017 e 2018 foram ao extremo internacional defender o então presidiário Lula da Silva, condenado em várias instâncias, comprovadamente.

Bolsonaro, ao seu estilo, confirmou o envio de R$ 2 milhões a Eduardo, cerca de 350 mil dólares, para que possa manter o sustento de sua família enquanto no exterior. Disse ainda que esses recursos foram enviados via Pix da mesma forma que recebeu de simpatizantes em campanha realizada por amigos, e não ele, quando arrecadou R$ 17 milhões de reais para custear sua defesa.

“Eu estou financiando meu filho, minha nora e minha neta, e a acusação é de que eu estaria financiando atos antidemocráticos? O trabalho que ele faz lá é pela democracia do Brasil o qual me orgulho. Não existe sanção de autoridades brasileiras nos Estados Unidos. Qual Pai não faria isso por um filho? Os custos nos Estados Unidos são altíssimos”, afirmou o ex-presidente.

Defesa critica investigação

Para o advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, esse inquérito aberto por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é totalmente ilegal. “Esse Inquérito foi aberto de forma equivocada. Nenhuma das tipificações é minimamente viável. Politiza-se a Justiça e judicializa-se a política”, afirmou o advogado.

Zambelli está fora disso

Ao ser questionado por jornalistas se Carla Zambelli (PL-SP), que foi condenada a 10 anos de prisão e fugiu do país, se ela tinha sido beneficidada de alguma forma, o ex-presidente foi direto: “Não transferi absolutamente nada para Zambelli. O trabalho que meu filho faz nos Estados Unidos em defesa da democracia brasileira me enche de orgulho. Carla Zambelli tem os motivos dela. Hoje, fui ouvido apenas sobre a questão dos recursos enviados ao meu filho, que está nos Estados Unidos. Tudo por solidariedade a Eduardo e família e ele tem uma boa relação com a família de Trump e com o parlamento, e tem acompanhado a minha situação aqui. Ele é solidário comigo e tem se movimentado pela democracia no Brasil, portanto, sou Pai e continuarei ajudando meus filhos sempre que puder”, disse.

E fechou a entrevista com uma pergunta no ar: “É justo o que estão fazendo comigo?”

Assista a entrevista de Bolsonaro após sair da PF em Brasília:

**Poliglota é jornalista e Editor-chefe do Portal Opinião Brasília

- PUBLICIDADE -
- PUBLICIDADE -

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- PUBLICIDADE -