Presidente do TSE rejeitou ontem ação do PL que questionava urnas e condenou o partido ao pagamento de uma multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé
Jair Bolsonaro convocou os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para uma reunião de emergência. A pauta é a decisão de Alexandre de Moraes que condenou o PL ao pagamento de uma multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé, depois de questionamentos sobre urnas.
O presidente da República quer a avaliação dos militares, depois de consultar também ministros da área jurídica do governo, inclusive o advogado-geral da União, Bruno Bianco. O AGU defendeu a imposição de recurso ao plenário do TSE.
Outros ministros do Supremo e advogados consultados também pelo PL avaliaram a decisão de Moraes como “exagerada”. Valdemar da Costa Neto está desde cedo em seguidas reuniões com assessores jurídicos para elaborar uma resposta à decisão do ministro.
Auxiliares de Bolsonaro ouvidos por O Antagonista avaliam que já não há saída jurídica para a crise, que a decisão de Moraes desconsiderou os apelos de milhares de manifestantes por esclarecimento sobre as urnas e voltam a apelar nos bastidores à aplicação do artigo 142. Mas no Alto Comando, de perfil legalista, não há disposição para medidas radicais.
Será que os Generais arregraram? O Povo não pensa assim. E agora?…
Com informações do O Antagonista (adaptações)