Em discurso para apoiadores na Avenida Paulista neste domingo (25/2), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a tecer críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao sistema eleitoral brasileiro e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sem citar nomes diretamente.
Críticas ao STF:
Bolsonaro se referiu a “alguns” que cometem “abusos” no STF, sem citar nomes. Afirmou que “a minoria fabrica órfãos de pais vivos”, em referência à inelegibilidade de políticos. Defendeu que o poder de tirar alguém do cenário político deve ser usado apenas em casos “extremamente justos”.
Críticas ao sistema eleitoral:
Bolsonaro evitou falar diretamente sobre as urnas eletrônicas, mas defendeu o voto auditável. Disse que a derrota nas eleições de 2022 é “página virada”, mas que “sabemos o que precisa ser feito no futuro para que todos não tenham dúvidas da transparência”. Insinuou que Lula venceu as eleições “sem torcida” e que governa “sem o povo ao seu lado”.
Críticas a Lula:
Bolsonaro não mencionou o nome de Lula, mas se referiu ao “governo atual” como “difícil” e “que nos faz lembrar o período de 2003 a 2016”. Afirmou que o Brasil precisa de um presidente que “tenha Deus no coração, ame a bandeira, se emocione com o Hino Nacional, respeite a família e ame o seu povo”.
Mensagem final:
Bolsonaro pediu a Deus que ilumine “até àqueles poucos, ou raros, que nós não gostamos”, para que voltem a pensar com o coração e com a razão. Concluiu dizendo que o Brasil precisa caminhar na sua marcha e que “sabemos o que deve ser feito no futuro para que o Brasil tenha um presidente melhor”.