Comentários, curtidas e a atualização constante de redes sociais provocam a liberação de dopamina no cérebro, neurotransmissor que dá sensação de prazer e satisfação.
Especialistas revelam que o uso exagerado do celular afeta o cérebro e a concentração de crianças e adolescentes. Isso acontece porque smartphones e outras telas são fonte de estímulos rápidos.
Comentários, curtidas e a atualização constante de redes sociais provocam a liberação de dopamina no cérebro, neurotransmissor que dá sensação de prazer e satisfação.
Segundo especialistas, além de a pessoa ter o prazer imediato, a dopamina aumenta a impulsividade e dificulta a estratégia de controle de uso do aparelho. Essa alteração no cérebro pode ser irreversível.
De acordo com a psiquiatra Julia Khoury, o perigo da exposição exagerada de crianças e adolescentes a telas é que “o cérebro pode acabar sendo recrutado por esses estímulos rápidos. Esse fator pode se transformar em uma forma de pensamento preponderante”.
Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, PhD em psicologia clínica de dependências tecnológicas,”Isso faz com que essa população se torne biologicamente muito mais vulnerável a esse tipo de estimulação”.
Nabuco, que coordena uma unidade pioneira no país, localizada em São Paulo (SP), para atendimento de pacientes dependentes da tecnologia, afirma que as novas gerações vivem o que chama de “autismo digital”.
Alguns pesquisadores dizem que essas novas gerações são os ‘filhos do quarto’. Eles não saem mais de casa. Tudo que precisam fazer eles fazem na frente da tela.
Com informações RadarDF