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Associação de defesa da saúde na PMDF discute tema em Live

Ontem (21) no Instagram das “ESPOSASUNIDASPMDF” (Grupo de Esposas de Policiais Militares que defendem a saúde dos integrantes na corporação) foi transmitida uma Live para discutir a atual situação porque passa a corporação no Sistema de Saúde, que, aos olhos de seu público interno\ ativo, veteranos, dependentes e pensionistas, está de mal a pior.

Participaram da Live a atual presidente da associação, Edileuza Paiva, além do deputado distrital Roosevelt Vilela e o Dr. Marcos Jorge, Advogado da associação e Policial Militar da Reserva Remunerada.

A senhora Edileuza começou a live citando a canção da Polícia Militar do Distrito Federal numa clara demonstração de que os integrantes da corporação merecem, no mínimo, toda atenção como resposta à sociedade de seu verdadeiro valor. Diz duas das estrofes:

As grandezas da Pátria lembramos. Relembrando os carinhos do lar, Para os campos da morte marchando. Nós iremos sem mágoa ou pesar:

Ainda mesmo que a morte nos caiba, Saberemos com honra morrer, De maneira que a Pátria bem saiba, Que cumprimos nosso dever.

A Live foi dividida em duas partes. A primeira com Edileuza e o deputado distrital Roosevelt Vilela que apesar de evidenciar em alguns momentos que a culpa da atual situação não é do atual comandante, não poupou críticas de que o que falta hoje é questão de  gestão para melhoria da saúde do Policial Militar. Leia abaixo algumas pontuações da fala do parlamentar:

  • A Polícia Militar do Distrito Federal – PMDF, gastou no ano passado mais de 250 milhões de reais para atender mais ou menos 70 mil pessoas (entre ativos e dependentes) e ainda precisou de suplementação, o que ele e outros parlamentares colocaram emendas;
  • O Corpo de Bombeiros Militar – CBMDF, gastou 110 milhões para atender mais ou menos 30 mil pessoas (entre ativos e dependentes);
  • O Hospital da PMDF está pronto há anos mais não funciona;
  • O CBMDF tem nos seus quadros 140 profissionais no corpo de saúde e a PMDF 70 profissionais;
  • A Auditoria do CBMDF é feita nos quadros por bombeiros técnicos e da PMDF por empresa contratada;
  • Pessoas que não são mais dependentes do Policial Militar ainda usam o sistema onerando em muito;
  • O deputado pede para fazer denúncias de possíveis excessos nos gastos que não havia necessidade na saúde em seu gabinete;
  • Que no CBMDF há 10 anos atrás foi colocado como prioridade a saúde do bombeiro e familiares e na PMDF nunca fora feita;
  • Que a PMDF não fez quase nada das auditorias realizadas no passado pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal;
  • Porque a PMDF não credencia mais hospitais e clínicas em várias cidades do DF;
  • Que é contra o possível Hospital da Segurança Pública, da forma que fora proposta;
  • Sobre os problemas da mudança de gestores no Departamento de Saúde e demais órgãos da saúde da PMDF;;
  • Pediu um Conselho de Saúde composto por Policiais da Ativa e Inatividade;
  • Que irá ofertar ajuda judicial para aqueles que precisam judicializar a falta de atendimentos e que obrigará a PMDF a cumprir;
  • Que a falta de médicos na PMDF é um problema.

Por volta das 20h50 foi a vez do Dr. Marcos Jorge, advogado que representa a Associação Esposas Unidas PMDF e que também é Policial Militar da Reserva Remunerada da corporação. Leia:

  • Que recebeu por estes dias uma denúncia sobre cancelamentos de procedimentos médicos e isso é de uma gravidade sem precedentes, que inclusive prefere não acreditar nisso;
  • Que os Policiais são considerados Super-Heróis e que estes não podem adoecer para a sociedade;
  • Que quando há redução de interstício na PMDF elas não contemplam os Oficiais Médicos;
  • Que toda essa problemática da saúde não é culpa do ótimo gestor que é o atual comandante geral da PMDF;
  • Que já houveram várias outras auditorias na saúde da PMDF e quase tudo que fora proposto para melhorias a PMDF não fez quase nada além de aumentar a co-participação dos dependentes;
  • Que auditoria de 2014 determinou entre outras a PMDF deveria adotar uma gestão profissional como exemplo de saúde;
  • Que a auditoria de 2019 fora proposta entre outras um modelo de gestão operacionalizada do Centro Médico;
  • Que não foi proibida contratação de Organização Social para gerir o hospital da PMDF;
  • Que a PMDF paga absurdo de alugueis e só pensa no operacional;
  • Que os exames de bienal da PMDF não solicitam mais nem o exame de sangue;
  • Que o Centro Odontológico da PMDF está se deteriorando sem uso.

Uma questão ficou evidenciada e nas redes sociais de policiais foi bastante criticada. Todos sabem das sanções disciplinares que os militares da ativa podem incorrer caso se manifestem publicamente, no entanto, a carteira de saúde da corporação detém um número superior a 70 mil vidas e para um momento tão conturbado e de suma importância para todos é inadmissível a baixa presença na live.

Segundo a presidente da associação, a luta jamais irá cessar em prol de uma saúde de qualidade aos policiais militares, dependentes e pensionistas. “Temos o direito, é Constitucional, portanto, não hesitaremos em estar cobrando aquilo que nos pertence. Nossos recursos são pré-determinados e esperamos a sensibilização das autoridades para que olhem nossas demandas com afinco”, disse.

Com informações blogdocandango.com.br

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