A decisão do presidente do STJ, desembargador Humberto Martins, pode até ter favorecido o ex-governador José Roberto Arruda (PL), nesse primeiro momento
Mas a verdade por trás dos bastidores é outra completamente diferente. Comenta-se que Arruda pleiteia um cargo público de deputado federal. O GDF para ele seria muita melancia para seu caminhão, nesse momento.
Depois do painel do senado e da caixa de pandora, seria um caminho muito árduo e de convencimento aos eleitores do DF, que hoje estão muito mais informados. Ninguém aceita mais políticos corruptos, mesmo que a justiça não tenha tramitado em julgado. Só apoia quem tá na mesma frente e fora das quatro linhas da constituição.
Arruda ainda vai ter que torcer para que o Supremo Tribunal Federal reverencie as novas mudanças na Lei Eleitoral, previstas para ser votada em agosto próximo. Se não conseguir a aprovação da suprema Corte, de nada adiantará a liminar de Arruda e os esforços de seus advogados.
Isso por que ele pode até concorrer, se até o prazo máximo, o STF não julgar as novas regras eleitorais, mas se não acontecer, pode ganhar mais não levar.
E de quebra ainda pode arrumar uma crise familiar, já que sua esposa, a atual deputada Flávia Arruda (PL) é candidatíssima o senado com o apoio da chapa encabeçada pelo atual governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) e do presidenciável Jair Bolsonaro (PL), que vem para a reeleição.
Ferrou!!! Arruda que se vire…