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Após matar ex-companheira, homem confessou o crime em áudio; ouça

Paulo Roberto Moreira matou a vítima na frente da filha do casal, no DF; por mensagem, disse a amigos que ‘não pensou’

Depois de matar a ex-companheira com um tiro na cabeça na frente da própria filha, Paulo Roberto Moreira confessou o crime a amigos em um grupo de conversas. Na mensagem, ele alega que Izabel Aparecida de Sousa, 37 anos, fez uma operação bancária e retirou um dinheiro que ele queria de volta. Por áudio, logo após o crime, ele disse a amigos que a vítima riu dele e como justificativa alegou que “não pensou no que estava fazendo” ao atirar na ex-companheira.

O crime ocorreu na tarde de ontem, sábado (4), no PSul, em Ceilândia. O suspeito foi até a casa da ex-companheira, pediu para entrar, eles teriam discutido, ele atirou e fugiu em seguida. Paulo Roberto ainda não se entregou e é considerado foragido pela Polícia Civil. Ele tem imagens nas redes sociais que exibem fotos dele com armamento. A PM apreendeu a arma que teria sido usada no crime e o carro do suspeito, um Fusion preto.

“A Bel me deixou louco. Ela bloqueou, pegou todo o meu dinheiro da conta. E aí ela ficava rindo, falando que eu ia passar vergonha. Eu cheguei lá nela e disse ‘desbloqueia a conta, Bel, manda pra minha conta de volta’. Ela falou que não ia voltar. Eu não pensei. Eu matei o amor da minha vida”, afirmou Paulo a amigos ainda durante a tarde, após o crime.

Segundo familiares, o casal estava separado, e ele já teria feito ameaças à mulher. Os bombeiros chegaram a socorrer Izabel e levá-la de helicóptero para o Hospital de Base do Distrito Federal. Na unidade, porém, ela sofreu uma parada cardíaca já na mesa de cirurgia e não resistiu. Esse é o quinto caso de feminicídio no Distrito Federal neste ano.

Em última postagem nas redes, vítima contou um pouco da própria história
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM – 5.2.2023

Casos de feminicídio

Além do caso de Izabel, a capital federal registrou outros quatro casos de feminicídio somente este ano. O primeiro deles aconteceu no réveillon, em 1º de janeiro, em Ceilândia. Fernanda Letícia da Silva, 27 anos, foi asfixiada pelo namorado Maxwel Lucas Rômulo Pereira de Oliveira, de 32 anos. O motivo: eles discutiram pois ela queria sair para comemorar a virada.

No dia seguinte, André Muniz, 52 anos, enforcou a companheira, Mirian Alves Nunes, 26 anos, com um fio de varal. O crime também aconteceu em Ceilândia. Mirian deixou uma filha de 8 anos, outra de 6 e uma recém nascida de apenas 1 mês.

Depois disso, em 17 de janeiro, no Setor de Mansões do Park Way, João Inácio dos Santos, 54 anos, atirou na ex-companheira, Jeane Sena da Cunha Santos, 42 anos, e se matou em seguida. E no quarto caso, Wellington Rodriguez Ferreira assassinou Giovana Camilly com um tiro no rosto em 18 de janeiro. O crime aconteceu, mais uma vez, em Ceilândia.

R7.com

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