Durante 13 dias de buscas pelo soldado Luca Romano Angerami, de 21 anos, a Polícia Militar do Estado de São Paulo encontrou sete corpos em cemitérios clandestinos e em um imóvel abandonado na Baixada Santista, no litoral paulista. O soldado Angerami desapareceu em 14 de abril e a procura continua.
Os corpos encontrados ainda não foram identificados, porém os agentes envolvidos nas transações descartaram a possibilidade de pertencerem ao PM desaparecido. O Instituto Médico Legal (IML) está em processo de identificação.
Seis corpos foram localizados em cemitérios clandestinos no Guarujá, sendo cinco na última semana. Na Vila Baiana, ossadas de um casal foram descobertas na segunda-feira (22). Dois dias depois, outros três corpos em estado avançado de decomposição foram encontrados na mesma região após uma denúncia anônima. Em uma ocorrência anterior, no dia 16, um corpo enterrado foi encontrado em um cemitério clandestino em um morro próximo à praia da Enseada.
Além disso, um corpo carbonizado foi encontrado em um imóvel em São Vicente no primeiro dia das buscas. Inicialmente, cogitou-se que poderia ser o corpo do soldado desaparecido, mas essa possibilidade foi logo descartada.
As buscas envolvem a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros, de acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública. A pasta informou ao Portal UOL que foi identificado um barraco no Guarujá onde o policial teria sido mantido refém pelos suspeitos antes de desaparecer. O objetivo das diligências é esclarecer os fatos e localizar o policial.
A Polícia Civil trata o caso como homicídio após dois dos cinco suspeitos presos afirmarem que o PM foi assassinado. Um dos presos expressou uma ligação com o PCC e declarou que o PM estava morto. Já o outro suspeito, Edivaldo Aragão, disse que o soldado foi baleado, teve as pernas amarradas e foi jogado em um rio em São Vicente. Os suspeitos foram detidos por envolvimento em crimes como homicídio, sequestro, roubo e tráfico de drogas.
Com informações do UOL