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Anderson torres não está bem! Advogados dizem que ex-ministro e secretário está vivendo um martírio

Nessa semana várias foram as matérias em blogs, sites e meios de comunicação do DF sobre a situação atual do ex-ministro e ex-secretário de segurança do DF, o delegado da PF Anderson Torres

O ex-secretário está preso há mais de três meses, e enfrenta uma situação extremamente difícil na cadeia. De acordo com seus advogados, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal perdeu 12 quilos desde que foi preso em 14 de janeiro deste ano.

Em um pedido de revogação de prisão, a defesa argumentou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que Torres “entrou em um estado de tristeza profunda, chora constantemente e mal se alimenta”.

Recentemente, o ex-ministro foi notificado pela própria irmã de que sua mãe voltou a fazer quimioterapia contra um câncer que ressurgiu depois da prisão dele. Torres escolheu não receber as duas filhas menores, de 9 e 11 anos, na prisão.

Ambas deixaram de frequentar a escola após a prisão do pai. As crianças ainda passaram a receber acompanhamento psicológico. A única filha que viu o pai foi a de 13 anos.

A prisão

Torres está confinado em uma Sala de Estado Maior no 4º Batalhão da Polícia Militar, em Brasília. O local, que foi improvisado como cela, tem um beliche, uma pequena mesa, uma televisão, um banheiro e um frigobar. Anderson pediu para efetuar serviços gerais como forma de passar o tempo e entreter a mente.

A prisão do ex-ministro aconteceu depois dos atos de vandalismo do 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes. Torres é investigado por “conveniência” com a invasão. Além disso, durante uma operação da Polícia Federal em sua casa, foi encontrado um documento sobre as eleições.

Trata-se de uma proposta de decreto para instaurar um “Estado de Defesa” na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento, que deveria ser entregue ao ex-presidente Jair Bolsonaro, tinha o intuito de convocar o Congresso para discutir a implantação do Estado de Defesa após sucessivas medidas que foram encaradas como abuso de autoridade.

O decreto, que pode ter sido feito depois do fim das eleições, deveria apurar o abuso de poder, a suspeição e as medidas ilegais adotadas pela presidência do TSE antes, durante e depois do pleito. O documento cita o restabelecimento imediato da lisura e da correção das eleições de 2022.

Da redação com informações Revista Oeste

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