Na manhã de hoje, uma operação de grande impacto foi conduzida a mando do Ministro Alexandre de Moraes, resultando na prisão de um general, um coronel e dois majores do Exército Brasileiro. As detenções estão relacionadas a uma alegada conspiração que visava a prisão de figuras-chave do governo, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio ministro Moraes.
As acusações não surgiram do nada. Desde março, o Supremo Tribunal Federal (STF) estava ciente do envolvimento dos chamados “Kids pretos”, membros de elite do Exército, em possíveis planos golpistas. Essa informação foi explicitamente mencionada em depoimento do ex-comandante do Exército, General Freire Gomes, à Polícia Federal.
O cenário político, porém, adicionou uma camada de urgência a essas operações. Com a posse iminente de Donald Trump nos Estados Unidos, especula-se que o STF tenha acelerado as ações judiciais para evitar que quaisquer alianças internacionais adversas possam se formar através de contatos do círculo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Para Alexandre de Moraes, o momento é crucial. Ele busca desmentir as narrativas que o atacam, mostrando provas concretas de um esquema para golpe de estado. Essa estratégia visa limitar o impacto de qualquer oposição futura que possa surgir, especialmente no contexto internacional.
Do lado dos aliados de Bolsonaro, a resposta tem sido imediata. Eduardo Bolsonaro, deputado federal, está entre os mais ativos na tentativa de estabelecer canais com a equipe de Trump, tendo inclusive comparecido a reuniões privadas em Mar-a-Lago, residência de luxo do recém-eleito presidente dos Estados Unidos.
Com informações Diário do Brasil Notícias