- PUBLICIDADE -

Agosto Lilás e Brasília

Em Brasília, o mês de agosto ganhou um significado especial: a cor lilás se espalha pelas ruas, prédios públicos e campanhas para lembrar que a luta contra a violência doméstica precisa ser constante

O Agosto Lilás é mais do que uma campanha de conscientização — é um convite para olhar, escutar e agir. Na capital, histórias de coragem se misturam às ações de prevenção e acolhimento. Mulheres que encontraram apoio na rede de proteção mostram que pedir ajuda pode salvar vidas. Profissionais da saúde, segurança e assistência social se unem para garantir que nenhuma denúncia seja ignorada.

Além de incentivar denúncias e oferecer suporte às vítimas, semana passada foi marcada por vários movimentos de mulheres, numa extensa rede de solidariedade que tem levado à conscientização de que as mulheres precisam de proteção.

Iluminações roxas nos monumentos, rodas de conversa em comunidades e palestras nas escolas e eventos particulares reforçam a mensagem: violência contra a mulher não é assunto privado, é problema de todos. Em cada ação, Brasília reafirma o compromisso de proteger e dar voz a quem tantas vezes foi silenciada.

O lilás, cor da campanha, simboliza dignidade e respeito. Neste agosto, ele também simboliza esperança — esperança de que cada vez mais mulheres possam viver sem medo, com a certeza de que não estão sozinhas.

Agosto Lilás em Brasília: Entre Luzes, Vozes e Ações Reais

Agosto traz consigo uma tonalidade delicada e poderosa ao mesmo tempo: o lilás, cor que se espalha pelas luzes dos monumentos e nos corações das pessoas. Em Brasília, Agosto Lilás é mais do que um símbolo — é um chamado para lembrar que a violência doméstica é um problema que exige presença, empatia e ação integrada, todos os dias.

Brasília, como um grande centro de observação e exemplo, caminha num só ritmo: rodas de conversa invadem escolas, universidades e centros comunitários, emocionando pessoas com poemas, relatos e sensibilização. As luzes lilases nos prédios públicos, como o palco de um ato coletivo, mantêm viva a voz das mulheres que resistem. Por trás das estatísticas, estão vidas marcadas por dor, mas também por coragem — enfrentando, denunciando, reconstruindo.

É nesse ambiente de acolhimento que lembramos a importância da legislação que sustenta essa luta, como a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006 — marco que fortalece a proteção das mulheres contra a violência doméstica.

No último dia 07, no restaurante Santé, no Lago Sul, mulheres fortes, donas de suas histórias, empreendedoras e com histórias incríveis se reuniram para mais uma rodada de debates, com experiências geralmente construídas de forma traumáticas. Os créditos devem a Janaína Gracielle, uma desbravadora e organizadora do evento do último dia 07 de agosto.

Os grupos, que estão cada vez maiores e tomando proporções incalculáveis, tem se tornado frequentes e voltados para ações que visam a proteção das mulheres em geral.

Sandra Faraj: Voz e Lei para a Autonomia Feminina

No compasso desse movimento, a trajetória da ex-deputada distrital Sandra Faraj Cavalcante se destaca. Eleita em 2015 com grande votação, Sandra construiu seu mandato com forte atuação social, voltando-se especialmente à valorização da família e ao apoio às mulheres em situação de vulnerabilidade.

Foi autora da Lei nº 6.022/17, sancionada em dezembro de 2017, que instituiu um banco de empregos para mulheres vítimas de violência doméstica, uma iniciativa voltada para oferecer independência financeira e combater o ciclo da dependência e retorno aos ambientes abusivos.

Sua trajetória é marcada pela fé — é pastora evangélica —, pela defesa da família e pela atuação social, tendo amadrinhado o projeto social “Sim para Família”, que já beneficiou mais de 30 mil famílias por meio de ações de recuperação de dependentes químicos, orientação profissional e geração de empregos.

Além disso, Sandra presidiu importantes comissões na Câmara Legislativa, participou da Mesa Diretora, teve projetos voltados à capacitação profissional feminina e inserção de jovens no mercado de trabalho — focando sempre em fortalecer o protagonismo das mulheres.

Brasília é um símbolo de luta

Neste Agosto Lilás, faz sentido revisitar caminhos como os traçados por Sandra Faraj — iniciativas que se materializam em leis e que ofertam alternativas reais para mulheres vítimas de violência. Brasília, enquanto capital da cidadania, encontra nesse mês um momento de união entre lembrança, esperança e responsabilidade.

É na consolidação de políticas públicas efetivas — como o banco de empregos da Lei 6.022 — que o símbolo lilás ganha voz humana. E nesse quesito Brasília saiu na frente com ações práticas de proteção às mulheres.

Pedagoga e professora Fernanda Farago à direita, Sandra Faraj ao centro e a professora Andréia Golfinho

Para a pedagoga e professora Fernanda Farago (à direita) é importante a participação feminina nesses debates. “Temos que entender que esse é um tema que envolve diretamente o corpo feminino e quanto mais dermos publicidade a isso, maiores serão as possibilidades de conscientização de todos. São histórias de superações fantásticas”, disse.

**Poliglota é jornalista e Editor-chefe do Portal Opinião Brasília

- PUBLICIDADE -
- PUBLICIDADE -

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- PUBLICIDADE -