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Ações ordinárias do BRB disparam e têm valorização de 65,86%

Os papéis do Banco de Brasília registraram crescimento após o anúncio da parceria com o Flamengo para criação de um banco digital

As ações ordinárias do Banco de Brasília (BRB) dispararam e tiveram valorização de 65,86% nesta terça-feira (23/06). O crescimento ocorre após o anúncio, feito na sexta-feira (19/06), da parceria com o Flamengo na criação de um banco digital.

Na semana passada, as ações preferenciais também subiram e registraram aumento de 24,56%, chegando a valer R$ 55,11.

Um dos maiores beneficiados com a valorização das ações ordinárias é o Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev-DF), segundo maior acionista, com 16,50% dos papéis do BRB.

Veja como será a nova camisa do Flamengo. BRB e o time fecharam parceria para criação de um banco digital Divulgação

Os recursos geridos pelo Iprev-DF apresentam ganhos pela valorização patrimonial, além do recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP). O impacto positivo deve chegar aos servidores participantes do Fundo porque o Iprev-DF, mais fortalecido, diminui a necessidade de aporte do Governo do Distrito Federal (GDF) para bancar as despesas com as aposentadorias.

O crescimento das ações do BRB foi de 352,21% desde o início do atual governo. O preço passou de R$ 31,18 para R$ 141.

Histórico

Iprev-DF será um dos maiores beneficiados FELIPE MENEZES/METRÓPOLES

O Iprev-DF se tornou dono de 16% das ações do BRB, em 2017, como parte de uma transação feita pelo GDF para compensar o saque de R$ 1,7 bilhão de um fundo superavitário do instituto. À época, o governo local também repassou imóveis ao órgão.

O negócio capitaneado pelo GDF gerou críticas da Secretaria de Previdência do governo federal, segundo a qual a operação não foi benéfica para o Iprev-DF.

O assunto também virou alvo de um processo no Tribunal de Contas do DF (TCDF), no qual o ex-deputado distrital Wasny de Roure (PT) apontou que os papéis foram repassados ao preço de R$ 88,62 em 2017, mas o valor de mercado seria de R$ 31,50 e, à época da representação do parlamentar, em 2018, chegou a R$ 38.

Para dirigentes do banco, a valorização de hoje em relação ao preço registrado quando foram feitas as críticas sinaliza prosperidade.

Fonte: Metropoles.com

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