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“A prisão de Heleno e o avanço do aparelhamento das instituições brasileiras”

A condenação do general Augusto Heleno a 21 anos de prisão em regime fechado não é apenas um fato jurídico isolado, mas o sinal mais evidente de um processo de expurgo político. A possibilidade de cassação de sua patente pela Justiça Militar, hoje igualmente sob forte influência do STF, expõe um movimento de aparelhamento das instituições que antes representavam a estabilidade nacional.

Se antes a perseguição parecia restrita a lideranças civis ligadas ao bolsonarismo, agora atinge diretamente um dos símbolos históricos das Forças Armadas brasileiras.

O que preocupa não é apenas a pena em si, mas a velocidade com que se destrói a independência militar e se implanta uma narrativa única. O silêncio constrangido de oficiais da ativa e as manifestações de oficiais da reserva revelam que há desconforto, mas também temor de represálias. A estratégia é clara: enfraquecer os quadros que poderiam se contrapor a um projeto político de longo prazo, desmantelando resistências internas e transformando as Forças Armadas em mera extensão de um poder ideológico.

Essa dinâmica se assemelha de forma inquietante ao que ocorreu na Venezuela, onde, passo a passo, a esquerda no poder domesticou os militares e usou o Judiciário como ferramenta de disciplinamento político. Hoje, vê-se no Brasil a criminalização seletiva de generais, o descrédito das lideranças patrióticas e a construção de um ambiente em que a divergência é tratada como crime de Estado. O país, que deveria aprender com exemplos vizinhos, parece repetir o mesmo roteiro de submissão institucional.

Mais grave ainda é que essa perseguição contra Heleno sinaliza um ponto de inflexão mais perigoso que a própria condenação de Jair Bolsonaro. Se o ex-presidente simboliza a resistência civil, a cassação e prisão de generais significa minar a espinha dorsal da soberania nacional. Quando os militares são alvos diretos de um projeto político, o risco não é apenas para um grupo ou um líder, mas para a própria democracia. A aceleração desse processo deveria alarmar não só conservadores, mas todos os brasileiros que não desejam ver sua nação transformada em uma nova Venezuela.

Vamos acompanhar…

Por Mário Marcelino via linkedin.com

PS: Título sugerido e criado por IA

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