Mal a assessoria de campanha de Bolsonaro e a cúpula das Forças Armadas anunciaram a decisão do presidente em não realizar a “Parada Militar” em Copacabana, a imprensa velha e esquerdista do Brasil tratou logo de “demonizar” a atitude do Chefe da Nação
Mas Bolsonaro foi inteligente. Sua equipe, muito bem preparada e uma assessoria militar afinada com o que está acontecendo no país, demoveram o presidente da investida e dos riscos que poderiam acarretar o ato.
Em vez de um desfile militar, um ato político “patriótico” soou muito melhor e assim será feito. Até porquê, onde Bolsonaro estiver, o povo estará com ele. A Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, tradicional local dos desfiles de 7 de Setembro, será o palco.
Os argumentos apresentados ao presidente pelos militares numa reunião ocorrida semana passada apontaram que a mudança de roteiro traria ao menos dois problemas – o risco para a integridade física do presidente, que levaria à necessidade de montar um aparato de segurança complexo, e a perigosa mistura de um desfile militar com um ato de viés político partidário eleitoral, a dois meses do pleito presidencial.
A depender da vontade do povo, que já não aguenta mais as investidas da imprensa velha e do ativismo judicial que se transformou alguns órgãos públicos do judiciário, o desfile aconteceria exatamente em Copacabana.
O processo de convencimento foi articulado não apenas pela cúpula das Forças Armadas e o núcleo político da campanha, mas também por assessores, militares do Planalto e a manifestação do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que rechaçou a transferência do local – o que inviabilizou, na prática, a transferência do desfile para Copacabana.
Nesse segundo quesito, a manifestação de Eduardo Paes (PSD), a legislação permitiria ao presidente realizar o evento. Segundo alguns especialistas consultados, a faixa litorânea, inclusive as vias, é de responsabilidade da Marinha e a concessão para construir as vias é liberalidade do órgão militar. Veja o que diz a legislação: “para que a área seja considerada terreno de marinha, contam-se 33 metros em direção à terra banhada pela água marítima ou fluvial. Na hipótese de que o terreno seja banhado pelo mar, este igualmente será propriedade da União”.
De qualquer forma, a Avenida Brasil será pequena diante da indignação de um povo patriota.
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