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45 milhões de cidadãos dizem a Bolsonaro o que ele deve fazer, mas presidente parece ter perdido a força

No último dia 14 de abril, numa matéria publicada pelo site valorinveste.globo.com, o teor do texto reproduzia as palavras ditas pelo Presidente Jair Bolsonaro: “O Brasil está no limite. O pessoal fala que eu devo tomar providência, eu estou aguardando o povo dar uma sinalização. Porque a fome, a miséria e o desemprego estão aí”.

As manifestações por todo Brasil levaram às ruas mais de 45 milhões de cidadãos indignados com as últimas decisões do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, em especial nas pessoas dos ministros Alexandre de Moraes e Luís Barroso. A destituição do STF, o fechamento do Congresso e a aprovação do voto auditável foram as pautas das manifestações a um presidente que não consegue governar desde o primeiro dia em que assumiu seu mandato.

Caminhoneiros estão fechando todas as saídas e entradas de diversos Estados do Brasil. Seu líder, Zé Trovão, que tem um mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e está foragido, disse que não há volta nas paralisações até que o que o povo pediu e deu a procuração assinada para Bolsonaro fazer, ele o faça. Essa foi uma resposta ao pedido do próprio presidente aos líderes dos caminhoneiros espalhados pelo Brasil.

Em seu discurso em Brasília Bolsonaro disse: “Tenho apoio de vocês. Enquanto vocês estiverem ao meu lado estarei sendo o porta-voz de vocês. Não existe satisfação maior do que estar no meio de vocês. Podem ter certeza, onde vocês estiverem eu estarei. Cumprimento patriotas que estão em todos os lugares desse Brasil hoje se manifestando por liberdade. O povo acordou”.

Sim, o povo acordou, mas as críticas por falta de um posicionamento do presidente estão sendo cruéis nas redes sociais. Eles cobram do presidente que honre o comparecimento dessa massa indignada às ruas. Em um dos comentários nas redes sociais, um dos simpatizantes afirmou: “Ou Bolsonaro toma as rédeas ou perecerá, mesmo cercado de um exército de cidadãos indignados com o que está acontecendo no país. Não é mais hora de conversas. As oportunidades secaram”.

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