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2026 bate à porta, mas será que Bolsonaro não quer abrir?

Quem acompanha os bastidores da política em Brasília sabe muito bem que o jogo tem que ser bem jogado senão perde-se o campeonato. E é exatamente isso que o PL e Jair Bolsonaro estão fazendo para que a conquista seja positiva ao final do certame e o time saia campeão.

Bolsonaro sempre foi um excelente estrategista e tem uma equipe excepcional quando o assunto são redes sociais, ninguém tem dúvidas disso.

No entanto, o assunto da hora nas redes sociais e em boa parte da grande mídia tem sido a “desconfiança” dele e de seu partido em relação ao que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) possa entregar, caso seja o escolhido para ser seu substituto em 2026.

Mas para um bom entendedor tudo não passa de mais um jogo. Até mesmo os “mimimis” de Jair com ciúmes do crescimento político de Tarcísio é uma jogada já ensaiada a muito tempo. Se terminará em gol, ainda não sabemos.

Indiscutivelmente, por tudo que tem apresentado no comando da maior metrópole do país, São Paulo, e mais ainda pela fidelidade do amigo e ex-ministro de seu governo, não há dúvidas de que o nome de Tarcísio é o que reúne melhores condições, no momento, para capitanear o apoio e os votos do ex-presidente.

Não se pode confundir, na política, paixão e racionalidade. Na primeira, o eleitorado demonstra uma gratidão por tudo que o ex-presidente fez pelo Brasil, tornando-se a maior liderança da Direita atualmente. Na outra, esse mesmo eleitorado sabe que somente um acontecimento extraordinário, surreal e milagroso poderia colocar Jair Bolsonaro no páreo novamente, após ter sido alçado à condição de inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o Brasil não pode esperar.

“2026 bate à porta, mas será que Bolsonaro não quer abrir?”

Grande mídia puxa o coro

As reclamações do PL e de Jair são pelas publicidades dada a Tarcísio ultimamente pela grande mídia quando o assunto são as eleições do ano que vem. Na visão dos Liberais, isso pode causar um constrangimento e uma visão deturpada por parte de seu eleitorado.

Para contra atacar esse “assédio” da mídia, ventilou-se dentro da legenda uma possibilidade de uma chapa pura em 2026 tendo Michelle Bolsonaro à frente com o senador Rogério Marinho de escudeiro na vice-presidência.

Isso, na avaliação de vários políticos de legendas que compõe a base de apoio para ano que vem, seria um suicídio completo. Óbvio que quem compõe quer, na pior das hipóteses, ter sua parcela de contribuição reconhecida.

Em cima da hora pode “dar ruim”

Políticos experientes aos quais conversamos e pediram reservas, dizem que está passando da hora de Bolsonaro se definir. Quanto mais ele demorar a apresentar seu possível sucessor, mais a esquerda avançará e pode se dar bem às custas das indefinições internas da oposição. “Bolsonaro tem que parar com isso. Ele sabe que as possibilidades dele concorrer são zero…eles não permitirão isso, e ele tem que começar a fazer o dever de casa junto ao seu eleitorado para reescrevermos a história em 2026”, disse uma alta fonte do PL que pediu anonimato.

Já para alguns, o ex-presidente Jair Bolsonaro faz um certo favor ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ao retardar a passagem de bastão, livrando o governador da contaminação direta do bolsonarismo raiz.

O fato é que Tarcísio de Freitas, mesmo sem querer, tem sido a bola da vez na visão de um eleitorado esclarecido que sabe e tem consciência que Bolsonaro não terá seus direitos políticos restabelecidos. O desejo do governador de São Paulo, já declarado publicamente, é dar continuidade ao seu trabalho com a reeleição no Estado de São Paulo.

A situação também tem incomodado o governador ao ponto de ameaçar encerrar sua carreira política em 2030, ao final de uma possível reeleição. Sinal amarelo ligado!

Cabe agora ao Partido Liberal e a Jair Bolsonaro colocarem a cabeça no lugar, deixarem os “pitis” para trás e mostrarem ao eleitorado que o “Brasil está acima de tudo” e que “Deus está acima de todos”.

Nós aguardamos…

**Poliglota é jornalista e Editor-chefe do Portal Opinião Brasília

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