Ao que tudo indica, a verdadeira intenção do Sindicato dos Professores do DF, SINPRO-DF, ao realizar nesta quarta-feira (1/6) uma assembleia era a possibilidade de que a classe aderisse a uma proposta de greve geral. No entanto, a maioria dos Professores rechaçaram
Na pauta “oficial” do sindicato a convocação direcionava para a discussão de medidas a serem adotadas contra o GDF e questões relacionadas ao reajuste salarial da categoria. A proposta de greve viria de carona.
O estacionamento da Funarte foi o local escolhido para a realização da assembleia, que começou as 09:30 horas. Pelos cálculos do Sindicato dos Professores cerca de 4 mil professores participaram da assembleia.
Mas, surpreendentemente, os mestres acharam melhor não partir para esse caminho e rejeitaram por uma boa diferença a não realização da greve.
De acordo com o Sindicato, os professores hoje têm uma defasagem salarial de cerca de 53%, acumulado nos últimos 7 anos. Não obstante isso, a categoria reivindica que seja cumprido a Meta 17 do Plano Distrital de Educação, que equipara a remuneração dos professores à média salarial dos demais servidores públicos, além de realização de concursos públicos.
Como o principal objetivo não foi alcançado, a greve, e para não perder a viagem, um ato em prol da educação e contra o GDF foi aprovado e ficou marcado para 11 de junho, em local que o Sindicato ainda irá definir.
Da redação
