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Em vez de aulas…paralização? Professores e pais querem a volta! Sindicato não!

Finalmente, e depois de muitos embates, discussões e controvérsias, no próximo dia 03 está previsto o retorno 100% presencial às aulas no Distrito Federal, nas escolas públicas

O governador Ibaneis Rocha (MDB) contratou professores, reformou escolas, discutiu os protocolos de segurança sanitária e, o mais importante, vacinou os profissionais de educação com prioridade para a volta as aulas em agosto passado. Não deu certo e foi adiado o retorno.

Governo, pais, alunos e a grande maioria dos professores querem o retorno das aulas presenciais, mas o SINPRO (Sindicato dos Professores do DF), assim como fez em agosto, agora promete uma paralização geral no dia 03, data confirmada para o início das atividades nas escolas do DF.

O governador Ibaneis Rocha, não concorda com a decisão e considera a postura um tanto equivocada.

Entenda

Em julho, o Diretor do Sindicato da categoria, Samuel Fernandes, deixou um duro recado ao GDF de que os mestres só voltariam para as salas de aulas se as medidas acordadas com a classe, como a vacinação em massa, fossem cumpridas. Mediante isso, Ibaneis adiou o retorno e não só cumpriu o acordo como aproveitou o período para reforçar o quadro de servidores e reformar as escolas para receberem os alunos.

Todos querem, mas o Sindicato não! Assim está transparecendo as ações que a direção do sindicato transformou em pública para a sociedade. Praticamente todas as outras profissões se sacrificaram em contato quase que direto e em alguns casos em contato direto com o vírus pandêmico. Foi assim com os profissionais da saúde, da segurança pública, da própria educação e de tantos outros segmentos. Segundo apuramos, a volta às aulas está se politizando, principalmente por estarmos entrando daqui a 60 dias num ano eleitoral.

Alguns professores ouvidos pelo Portal afirmaram que a grande maioria quer o retorno das aulas. “O problema é que muitos, com a pandemia e a suspensão das atividades presenciais a quase dois anos, aproveitaram para exercerem outras atividades como abertura de consultórios psicopedagógicos em casa, fast food delivery, Uber, trazendo assim um ganho extra ao orçamento doméstico, e o retorno agora só comprometeria essas atividades”, disse A.M.F, professor que pediu o anonimato.

A falta de pessoal nas escolas para se fazer a triagem no cumprimento das medidas sanitárias e a falta de máquinas e equipamentos apropriados para garantir a integridade física de todos os atores envolvidos, são alguns dos argumentos do Sindicato e de alguns docentes.

A sociedade sempre esteve ao lado dos professores, principalmente no quesito valorização desses educadores de essencial importância para um país. Mas ela própria sabe que a necessidade do crescimento de uma nação, passa, necessariamente, pela educação de seus jovens e o retorno às aulas é essencial, mesmo no final do ano letivo e com uma pandemia que, aos troncos e barrancos, vem sendo combatida.

Enquanto esse embate não termina, os mais suscetíveis as paralisações ficam de mãos atadas sem saber de fato qual a medida mais adequada para o momento. De um lado Pais e alunos, torcem para que esse imbróglio acabe e que a decisão mais acertada não os afete e muito menos as crianças.

No mais, o DF precisa dos seus professores e o sindicato precisa não transformar isso em palanque político e nem judicializar o retorno das aulas, pois a sociedade não irá aprovar. A carreira dos professores não merece isso.

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