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Datas para volta ao ensino presencial mudam novamente no DF. Veja calendário

As aulas na rede pública de ensino estavam previstas para começar em 2 de agosto. O retorno, porém, será de acordo com a etapa do ensino

A Secretaria de Educação alterou as datas de retorno às aulas presenciais na rede pública do DF. Antes com início previsto para 2 de agosto, a volta dos 452 mil estudantes das escolas públicas agora ocorrerá a partir de 5 de agosto e de forma escalonada por nível de ensino.

Para a educação infantil, a volta será em 5 de agosto. Os alunos do ensino fundamental — anos iniciais, além da educação de Jovens e Adultos, só recomeçam em 9 de agosto. O ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, tem retorno previsto para 16 de agosto. Já os alunos do ensino nédio e educação profissional retomam as aulas presenciais em 23 de agosto.

Além disso, após longo período com as instituições fechadas devido à Covid-19 e somente com o ensino remoto, a pasta decidiu destinar os dias 2, 3 e 4 de agosto para encontro pedagógico dos docentes, com programação e preparação para as aulas. Veja calendário de programação:

Calendário de Volta às aulas no DF

Os estudantes terão aulas híbridas, alternando entre períodos presenciais e remotos. Em 7 de julho, o Governo do Distrito Federal (GDF) finalizou a redação de um documento com orientações para a retomada das atividades presenciais híbridas na rede pública de educação.

Os detalhes da mudança também foram apresentados pela secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, na manhã desta terça-feira (27/7).

Os professores regerão aulas por um período de quatro horas presenciais na escola. E deverão dedicar uma hora diária ao atendimento remoto do estudante que ficou em casa. As escolas deverão usar essa hora do atendimento remoto para a higienização, preparando-se para receber as turmas do turno seguinte.

“A escola é um ambiente de socialização. Os nossos estudantes precisam estar nesse ambiente. O calendário do segundo semestre se inicia no dia 2 de agosto e, após o retorno dos professores, os alunos começam a voltar”, disse Hélvia.

Sobre dividir as turmas em duas metades, a secretária afirmou que haverá excepcionalidades para alunos que ficarão em casa. “Crianças em situação de comorbidade, adoecidas e especial. Cada escola vai poder adequar a situação. O que não pode é nenhum estudante ficar sem o atendimento da escola. Se presencial ou remota, futuramente, vamos saber o quantitativo das excepcionalidades. A escola vai encontrar a forma de manter a criança em casa e oferecer o estudo”, destacou.

Sobre a antecipação da segunda dose da vacina contra Covid-19 para profissionais da educação que receberam a primeira aplicação de AstraZeneca, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valério, ressaltou que a Secretaria de Saúde pede para que os profissionais observem o prazo de 60 dias da imunização com a primeira dose. “Além disso, recebemos a liberação de 2,1 mil vacinas Janssen para professores que não puderam tomar a vacina por alguma razão, para que possam ter prioridade. É uma repensarem. Vamos fazer um chamamento nominal. Vamos definir as datas. A princípio, será na sexta e no sábado. Além dos professores, vacinaremos algumas merendeiras, profissionais também do IFB. Queremos que todos estejam vacinados”, reforçou.

Em 66 páginas, integrantes da Secretaria de Educação apresentam protocolos e medidas de biossegurança contra a Covid-19 para a retomada. Ao todo, a capital do país tem 686 instituições públicas, 452 mil alunos e cerca de 40 mil professores. No documento, no entanto, não havia previsão de encontro pedagógico. Agora, a mudança atenderá a uma reivindicação do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF).

O trabalho presencial será, a princípio, organizado em formato mesclado entre presencial e on-line, o chamado híbrido. A intenção é evitar aglomerações nas unidades escolares e garantir o distanciamento físico necessário dentro das salas de aula.

“Esta proposta de formato híbrido organiza-se, portanto, por meio da alternância de grupos de estudantes: em uma semana, metade dos estudantes de cada turma irá à escola presencialmente, enquanto os demais farão atividades remotas – por meio do uso de tecnologia ou material impresso e/ou concreto; e, na semana seguinte, o mesmo processo ocorrerá invertendo-se os grupos”, diz o texto apresentado.

A qualquer sintoma de gripe, mal-estar, febre e dor de cabeça, alunos e professores não devem comparecer às salas de aula. Esses podem ser indícios de Covid-19 e, por isso, o contato deve ser evitado. O uso de máscara será obrigatório.

Governador

O governador Ibaneis Rocha (MDB) comentou o retorno às atividades presenciais em suas redes sociais. Segundo o chefe do Executivo local, o retorno às aulas é uma construção coletiva que leva em consideração todas essas demandas. “Retornaremos as aulas presenciais porque dialogamos e ouvimos tanto técnicos da saúde, como da educação e pais e mães”, publicou em sua conta no Twitter.

“Vamos trabalhar para que o retorno seja não apenas seguro no que diz respeito à prevenção da pandemia como também recheado de acolhimento e afeto”, completou o governador.

Fonte: Metropoles

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