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Aulas presenciais na rede pública do DF só serão retomadas a partir de 31 de agosto; veja cronograma

Decreto do governador permitia volta em 3 de agosto. Educação de Jovens e Adultos será primeira modalidade a retornar.

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SE-DF) anunciou, nesta segunda-feira (13), o cronograma de retomada das aulas presenciais nas escolas públicas da capital, em meio à pandemia do novo coronavírus.

Em decreto, o governador Ibaneis Rocha (MDB) autorizou a reabertura a partir de 3 de agosto. No entanto, a pasta informou que o retorno ocorrerá a partir de 31 de agosto. Veja cronograma abaixo:

31 de agosto: Educação de Jovens e Adultos (EJA) e educação profissional

8 de setembro: ensino médio

14 de setembro: ensino fundamental II

21 de setembro: ensino fundamental I

28 de setembro: educação infantil

5 de outubro: educação precoce e classes especiais

Nas escolas privadas, as aulas podem ser retomadas a partir de 27 de julho. As atividades presenciais estão suspensas desde 11 de março.

Preparação

De acordo com a SE-DF, entre 3 e 14 de agosto, os profissionais que trabalham nas escolas públicas serão testados para a Covid-19.

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Já entre 17 e 28 de agosto, professores e trabalhadores de setores administrativos vão passar por um período de ambientação e capacitação nos protocolos de segurança contra a doença. Profissionais que fazem parte dos grupos de risco não retomarão as atividades presenciais, assim como aqueles com sintomas de Covid-19.

Modelo híbrido

Ainda segundo a Secretaria de Educação, o ensino vai funcionar de forma híbrida, com parte dos alunos em sala de aula e o restante no sistema remoto, em um esquema de rodízio.

A pasta afirma que metade dos estudantes de cada turma irá à escola presencialmente em uma semana, enquanto os demais farão atividades virtuais ou impressas (no caso daqueles que não tiverem acesso). Na semana seguinte, cada grupo é invertido.

Estudante durante aula a distância, por causa da pandemia do coronavírus no DF — Foto: Álvaro Henrique/SEEDF

De acordo com a secretaria, a alternância vai até o fim do ano letivo, em janeiro. Estudantes não poderão permanecer na escola por mais de um turno.

“Eles também serão sensibilizados quanto aos novos hábitos, como o uso de máscaras, lavar as mãos com frequência, evitar contato físico e não compartilhar objetos, entre outros”, diz a pasta.

Segundo a SE-DF, os professores que não derem início às atividades presenciais no dia previsto para sua modalidade seguirão atendendo os estudantes pela plataforma Google Sala de Aula e por meio de material impresso, no caso de estudantes que não tiverem acesso aos equipamentos necessários.

O secretário de Educação, Leandro Cruz, afirma que serão adotadas as medidas sanitárias obrigatórias, “como a desinfecção, a higienização, os protocolos de distanciamento e os de lavar as mãos ao entrar nas escolas, de ter tapete de desinfecção, entre outras ações”.

“Tudo foi planejado detalhadamente e tomando todos os cuidados necessários. Nós testaremos os professores, cumpriremos todos os protocolos, e teremos uma volta gradual e segura para toda a comunidade da educação. ade da educação. Ter um retorno do processo educacional, mas de forma segura e absolutamente planejada”, afirma.

Frequência no modelo remoto

Nesta segunda-feira (13), o ano letivo foi retomado na rede pública da capital por meio do ensino remoto. Desde 22 de junho, estudantes e professores passaram por um período de ambientação.

A aferição de presença dos alunos ocorre de acordo com a realização das atividades propostas pelos professores na plataforma virtual, assim como nos materiais impressos que serão entregues nas escolas.

Fonte: G1

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