PIX têm sido o desespero e dor de cabeça dos banqueiros

Foto: Divulgação Twitter

Lançado oficialmente em novembro de 2020, o Pix surgiu como uma nova forma de realizar pagamentos e operações bancárias. Segundo o Banco Central, três meses após o lançamento, o Pix já acumulava 200 milhões de transações mensais – e a expectativa é que esse número continue a aumentar, já que caiu nas graças do povo

Segundo dados levantados pelo Banco Central, na primeira sexta-feira após o lançamento do PIX, houve uma movimentação de 60 milhões de transferências bancárias. Em março ultrapassou a casa dos 2 bilhões e em dezembro atingiu 1,4 bilhões de PIX.

Exemplificando, um DOC presencial tem taxa de R$18,40 e o TED R$17,50. Dois bilhões de PIX ao mês seriam R$36 bilhões em taxas que deixaram de ser pagas aos polpudos banqueiros, mais de R$400 bilhões por ano. Alguém tem dúvidas do dinheiro fácil que deixou de entrar nos cofres dos bancos brasileiros, os campeões mundiais de lucro fácil às custas da exploração do povo que era seu refém?

Só por isso se pode imaginar o ódio dos banqueiros contra o Governo, sem contar a redução dos juros em todas as operações, a começar pelo cheque especial e taxas de desconto. Estão espumando de ódio, pagando pesquisas eleitorais e fazendo lobby e aceno para o laex-presidiáriodrão, afinal são colegas na subtração de dinheiro do povo.

Outra contrariedade que tiveram foi a divulgação pelo Governo de quase 30 bilhões de depósitos que estavam parados há anos, muitos deles de pessoas falecidas. Segredinho que achavam que jamais seria descoberto.

A oposição maior é dos endinheirados, além dos bancos, os empreiteiros corruptos, as televisões e jornais e empresários que tiravam dinheiro fácil do BNDES, BB e CEF, onde colocavam o seu Geddel, aquele dos 51 milhões no apartamento em Salvador.

Reuniões só de fachada. Estratégia de campanha

O ex-presidiário e pré-candidato, Lula da Silva, chegou a fazer uma reunião com banqueiros no mês de junho. No entanto, nos bastidores ele critica a postura dos bilionários donos de bancos que, segundo ele, ”não pensa no povo”.

Isso não passa de uma grande jogada de marketing e estratégia nítida de campanha. “Pensar no povo?”. Ora, quem pensa no povo, na sua pátria, no seu país jamais iria leva-lo quase à quebradeira total com tantos roubos e corrupção.

Os banqueiros querem saber de Lula qual seu programa de governo e onde eles se encaixarão para sugar mais o povo, enriquecer mais suas endinheiradas contas e voltar a ganhar, como sempre fizeram.

Nenhum Presidente da República arrumou tanta oposição quanto este.

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