O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta última quinta-feira (18) que o ex-deputado federal Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, deixe a prisão domiciliar para realizar atividades físicas no condomínio onde reside.
A decisão atende a um pedido da defesa, embasado em recomendação médica para reabilitação cardíaca. “Ressalte-se o caráter provisório da presente decisão, que vigorará apenas nos dias da realização dos exercícios, o que não dispensa o réu do cumprimento das demais medidas cautelares a ele impostas”, acrescenta o ministro na decisão
Conforme o despacho, Brazão poderá sair de casa pelo menos três vezes por semana, sempre acompanhado de um profissional de saúde. O ex-parlamentar cumpre prisão domiciliar e ainda aguarda julgamento no STF.
O caso Marielle, que se tornou símbolo nacional contra a violência política e alimentado pela esquerda, continua sem condenações definitivas dos supostos mandantes — mais de seis anos após o crime. O ponto mais incômodo, porém, é político.
A esquerda, que ergueu Marielle como bandeira, silencia diante da decisão de Moraes. Não há discursos inflamados, não há indignação pública e nem manifestações convocadas pela militância.
Quando o ministro estica sua autoridade em nome do combate à direita, recebe aplausos; quando afrouxa medidas em favor de um acusado de crime bárbaro, reina o constrangimento conveniente.
Da redação com informações Clipe Gospel – Facebook