A tentativa de reescrever os fatos por meio de edições maliciosas de vídeo revela mais sobre quem as produz do que sobre o episódio em si. Na noite desta sexta-feira (19), durante o espetáculo “O Quebra-Nozes”, no Ginásio Nilson Nelson, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, foi claramente recebida com aplausos intensos e contínuos pelo público presente. Esse é o fato. Todo o resto é manipulação.
Circula nas redes um vídeo recortado, descontextualizado e editado de má-fé, tentando sustentar a falsa narrativa de que Celina teria sido vaiada. Trata-se de uma fake news grosseira, construída com o velho expediente da militância que não aceita a realidade quando ela contraria seus interesses políticos. Quem esteve no local, quem assistiu às imagens completas e quem acompanhou a reação do público sabe: houve aplausos, não vaias.
A estratégia é conhecida. Diante da falta de fatos, cria-se uma versão paralela. Diante da ausência de apoio popular, tenta-se fabricar rejeição. A esquerda mais radical, incapaz de disputar corações e mentes de forma honesta, recorre à desinformação como método. Edita segundos de vídeo, suprime o contexto, amplifica ruídos e tenta transformar aplausos em hostilidade. É um desserviço à verdade e ao debate público.
Mais grave ainda é o desrespeito ao próprio público que estava presente no ginásio. Ao espalhar uma mentira tão facilmente desmentida, esses grupos tratam a população como ingênua, apostando que a repetição da falsidade será suficiente para torná-la “verdade”. Não é. A realidade é teimosa.
Celina Leão foi aplaudida porque tem presença, reconhecimento e respaldo. O espetáculo cultural foi o palco; a reação espontânea do público foi a resposta. O resto é ruído fabricado por quem vive de narrativa, não de fatos.
Fake news não transformam aplausos em vaias. Edição maliciosa não apaga a verdade. O Distrito Federal viu, ouviu e sabe exatamente o que aconteceu. ASSISTA:
**Poliglota é jornalista e Editor-chefe do Portal Opinião Brasília





